Ratinho Júnior vota, diz que venceu "preconceito" e aposta em tempo de rádio e TV no 2º turno

Janaina Garcia

Do UOL, em Curitiba

O candidato do PSC à Prefeitura de Curitiba, Ratinho Júnior, votou às 8h40 deste domingo (7) em um colégio no bairro de Santa Felicidade, na zona norte da cidade. Acompanhado das filhas de 4 e de 8 anos e da mulher, gestante, ele afirmou que o tempo de propaganda na TV será decisivo na disputa de segundo turno. Na primeira etapa da campanha, ele teve pouco mais de três minutos no horário eleitoral. No segundo turno, os 30 minutos são divididos igualitariamente entre os dois adversários.

Ratinho Junior ficou cerca de 20 minutos no colégio municipal Vinhedos, onde votou e onde passou parte da vida escolar, na infância, e posou para fotos com eleitores e com a família. Em entrevista, ele disse ter vencido "o preconceito de algumas pessoas" e "grupos políticos poderosos do Estado".

Seus adversários mais próximos, o prefeito e candidato à reeleição Luciano Ducci (PSB) e o ex-deputado federal Gustavo Fruet (PDT), são apoiados por forças políticas tradicionais no Paraná. Ducci tem consigo o governador Beto Richa (PSDB); Fruet é apoiado pelo PT do casal ministerial Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Comunicações).

"TV e rádio em uma disputa de capital são estratégicos, pois até aqui fomos mais no corpo a corpo. E esses minutos a mais no segundo turno serão fundamentais para detalhar as propostas", afirmou ele, que tem sido alvo de críticas de Ducci, especialmente, por falta de detalhamento das promessas de campanha.

O candidato do PSC, líder nas últimas pesquisas do Ibope e do Datafolha, classificou como "atrasada" a prática de críticas por meio de panfletos. Ele é alvo de material do tipo que era distribuído ontem (6) e hoje pela campanha de Ducci. O panfleto acusa Ratinho Junior, em tom agreessivo, de ser inexperiente e não ter propostas.

O candidato evitou falar em apoios para o segundo turno --afirmou que aguardará o resultado final da apuração para, só então, se manifestar. "Vamos esperar o apoio das pessoas de bem e que queiram integrar um projeto de mudança. O apoio agora depende mais deles que de mim", enfatizou.

Após a votação no bairro de Santa Felicidade, o candidato seguiu com a equipe de campanha para casa, onde deixou filhas e mulher, e seguiu para tomar café na loja de conveniência de um posto de combustíveis nas proximidades. De lá, foi cumprimentar pessoalmente fiscais de sua campanha em colégios.

Nas proximidades do colégio em que o candidato votou, uma avalanche de santinhos de campanhas majoritárias e minoritárias criou uma espécie de 'tapete' de sujeira. A prática é vedada pela Justiça Eleitoral.

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