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19/09/2006 - 09h13

Alckmin classifica falta de apoio como "fofocas de campanha"

Da Redação
Em São Paulo
Ursula Bahia/Folha Imagem
Ao falar sobre segurança, Alckmin chamou de "ações terroristas" a onda de violência em SP: "terrorismo nem os EUA prevêm"
BIOGRAFIA DE ALCKMIN
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, classificou como "fofocas de campanha" as críticas que vem recebendo de membros de seu partido e de aliados. "Fofocas de campanha não são essenciais", disse.

Alckmin participou nesta terça (19) da série de entrevistas com presidenciáveis do "Bom Dia Brasil", telejornal da TV Globo. Ontem (18), a senadora Heloísa Helena, do PSOL, abriu a série. O convidado de amanhã é Cristovam Buarque (PDT).

O tucano foi questionado sobre as críticas contidas em uma carta pública do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veiculada no site do partido no último dia 7 e sobre uma suposta desunião em torno de sua candidatura.

Tucanos avaliaram que Fernando Henrique deu como certa a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. Com isso, FHC estaria antecipando a disputa Serra-Aécio para o nome da legenda em 2010.

Ainda sobre uma possível divisão dentro do PSDB, Alckmin disse que sua campanha "vive o melhor momento há uma semana" e que recebe o apoio do ex-prefeito de São Paulo José Serra. "Ele participou do meu último programa eleitoral", disse.

Sobre as críticas de aliados e a falta de apoio em determinadas regiões do país, o tucano afirmou que são reflexos de disputas locais e pregou que o "mais importante é conquistar a empatia do eleitor".

O candidato do PSDB também falou de segurança pública. Alckmin classificou as ondas de ataques às forças públicas promovidas por facções criminosas em São Paulo neste ano como ações "terroristas". "Terrorismo nem os EUA conseguem prever."

O tucano prometeu, caso eleito, realizar no primeiro ano de mandato duas reformas: a política, com fidelidade partidária e voto distrital, e a tributária, com a unificação do ICMS.

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