Polícia Federal monitorou mais de 300 drones não autorizados em Belém

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A Polícia Federal monitorou mais de 300 drones não autorizados e mitigaram 31 tentativas de sobrevoo irregular em áreas sensíveis da COP30. A ação faz parte de uma estratégia de reforçar a segurança em Belém, que a partir de amanhã recebe a Cúpula dos Líderes e, na próxima segunda-feira (10), será o palco da COP30.
O que aconteceu
Mais de 300 drones foram monitorados ao longo do dia. Segundo o balanço oficial da Polícia Federal, 316 aparelhos não autorizados sobrevoaram áreas de interesse estratégico, como o Aeroporto Internacional de Belém, o Parque da Cidade, o Porto Outeiro e o Porto Miramar, além dos locais de deslocamento do Presidente da República e da comitiva oficial. Ontem, a FAB já havia anunciado que observou um aumento "exponencial" de drones próximo ao Aeroporto de Belém.
Foram mitigadas 31 tentativas de sobrevoo irregulares. Para isso, as equipes utilizaram tecnologias de interferência de sinais (jammers) e sistemas de controle remoto, que podem interromper ou assumir o comando dos drones.
Pilotos de drones devem pedir autorização prévia e apresentar documentos. O uso não autorizado dos drones constitui infração administrativa e pode configurar crime previsto na legislação penal e aeronáutica brasileira. As sanções variam entre civis, penais e administrativas. A pilotagem de drones está proibida em algumas áreas da conferência, como o Aeroporto Internacional e o Parque da Cidade, onde ocorrerão as negociações.
Objetivo é resguardar segurança institucional e coibir atividades ilícitas. As equipes podem detectar aeronaves não tripuladas em um raio de até 10 km e são capazes de neutralizar aquelas que estão em até 2 km. As ações são coordenadas pelo CIC-ARP/CM (Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas), sob direção da Polícia Federal e com a participação das Forças Armadas e demais órgãos de segurança pública.



























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