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Consumir ou não alimentos em embalagem longa vida? Veja prós e contras

Paula Rodrigues

de Ecoa

15/10/2019 07h00

Feitas de papel, plástico e alumínio, as caixas longa vida chegaram ao mercado em 1952 como uma grande inovação na conservação de alimentos. Conheça prós e contras para o consumo desse tipo de produto.

SIM

Protegem o alimento contra a degradação

A embalagens longa vida impedem o contato do alimento com a luz e o oxigênio. Por isso, enquanto estão lacradas, evitam tanto a degradação natural como a contaminação por microorganismos, como fungos e bactérias.


Facilitam o transporte

Como estão protegidos contra a luz, os alimentos embalados em embalagens longa vida não requerem grandes cuidados no transporte. Além disso, para que sejam eficientes, as caixas são bem vedadas, evitando vazamentos indesejáveis.

NÃO


São de difícil reciclagem

A caixa longa vida é composta por três materiais prensados em camadas. São eles: papel, plástico e alumínio. Para que a reciclagem seja realizada de forma correta, é necessário separar todas essas camadas, utilizando um processo diferente para cada uma delas.


A coleta é pouco eficiente

Os materiais recicláveis são fonte de renda para os catadores de resíduos. Cada um deles, porém, tem um valor de mercado diferente. As caixinhas longa vida, infelizmente, não estão entre os mais valiosos. Perdem, por exemplo, para o alumínio, o papelão e as garrafas PET. Para piorar, só 5% dos brasileiros sabem que esse tipo de embalagem é reciclável.

Fontes: Diógenes Aires de Melo, engenheiro mestre em engenharia ambiental e sanitária, coordenador do Plano Diretor de Goiânia e da Sociedade Resíduo Zero; Luciane Maria Coolla, engenheira de alimentos; Vandré Barbosa Brião, engenheiro químico e de alimentos; Ipobe Inteligência.