Fim de ano ecoa

Dez livros para adiar o fim do mundo 

Por Camilla Freitas

Crédito: Getty Images/iStockphoto

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Se 2021 não foi para você um ano de muitas leituras, não tem problema. O ano de 2022 pode ser! 

Entre ficção, biografias, ensaios e mais, Ecoa chamou seus repórteres, editores, colunistas e curadores para responder a uma questão:
 
Quais livros precisamos ler para adiaro fim do mundo?

As respostas você encontra nos próximos stories! 

Com uma linguagem simples e direta, “Povo de Deus” busca apresentar aos leitores quem são os evangélicos brasileiros, que, em 2021, representam cerca de um terço da população adulta do país. 

Povo de Deus

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Indicado ao prêmio Jabuti 2021, o livro escrito pela colunista de Ecoa, Julia Rocha, conta histórias da médica em seus dez anos de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Pacientes que curam

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Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário” de 2021,  o livro é narrado por Pedro, jovem negro que refaz a história do pai, assassinado em uma abordagem policial. Através dessa trama o romance fala sobre relações raciais, violência e negritude.

O avesso da pele

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A gente não está fazendo livros para serem antirracistas, mas que falam de personagens que têm sonhos, que têm suas contradições. A gente está falando de humanos, de outras questões que extrapolam ser ou não antirracista.

Jeferson Tenório
Escritor e vencedor do Prêmio Jabuti 2021

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O livro escrito pela consultora de moda Thais Farage e a advogada Mayra Cotta investiga a relação da mulher com a roupa de trabalho e o que há por trás de padrões que as levam a escolher certas peças no dia a dia. 

Mulher, roupa, trabalho

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O livro discute as origens de um curioso objeto interestelar que cruzou nosso Sistema Solar. Mas ele também reflete sobre como podemos garantir nossa sobrevivência pelos próximos milênios.

Extraterrestre

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No livro, o pastor Henrique Vieira compartilha suas experiências da infância, de ter entrado na prática pastoral bem jovem, de ter atuado como vereador em Niterói, e de como é atuar na arte da palhaçaria. Em meio a isso, reflete sobre a trajetória de Jesus como inspiração.

O amor como revolução

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A espiritualidade abre dentro de mim um espaço para que o mundo me habite. Significa que o sofrimento do mundo me atravessa, me importa. A espiritualidade não é uma meditação em casa olhando para o céu. Exige um compromisso ético com a dignidade humana.

Henrique Vieira
Ator, escritor, pastor e poeta

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O romance escrito por Micheliny Verunschk conta a história de duas crianças indígenas raptadas no Brasil do século 19 ao mesmo tempo em que reflete sobre memória e colonialismo.

O som do rugido da onça

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No livro, a jornalista Bianca Santana traz uma biografia de Sueli Carneiro, uma das maiores intelectuais brasileiras e referência do movimento negro.

Continuo preta

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Em seu novo livro, a jornalista Eliane Brum denuncia a devastação crescente da Amazônia e os impactos disso em seus habitantes tradicionais. Tudo enquanto aborda temas como a crise climática e questões de gênero, raça e classe. 

Banzeiro òkòtó

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A gente tem que agir. Se a gente quiser ter alguma chance de não viver num planeta muito hostil para a nossa espécie e várias outras, a gente vai ter que se transformar em outro tipo de gente muito rapidamente.

Eliane Brum
Jornalista e escritora

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No livro, o líder indígena Ailton Krenak critica a ideia de que a humanidade é separada da natureza, uma vez que isso, para ele, é a origem dos desastres socioambientais.

Ideias para adiar o fim do mundo

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Edição: Ana Prado

Reportagem: Camilla Freitas

Publicado em 31 de dezembro de 2021