Brasil se despede de Arlindo Cruz, poeta e cronista da vida carioca

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O Brasil perdeu um de seus maiores nomes da música popular: Arlindo Cruz. A despedida foi marcada pela saudade, mas também pela celebração de uma trajetória que moldou o samba contemporâneo.
Poeta e cronista da vida carioca, seu talento unia sofisticação e simplicidade, permitindo que qualquer um se reconhecesse em suas letras.
Do Cacique de Ramos ao grupo Fundo de Quintal, Arlindo foi protagonista de uma geração que cantava histórias de amor, mas, sobretudo, sobre gente. Especialmente da Zona Norte e das favelas.
Em composições que transitavam entre a dor e a alegria, retratou o orgulho de ser brasileiro. Em "Meu Lugar", transformou Madureira em um símbolo nacional, representando raízes, afetos e pertencimento.
Seu legado permanece nos acordes do cavaquinho, nas rodas de samba e na memória de todos que foram tocados por sua arte.
Como escreveu em uma de suas canções, "não importa o que aconteça, a nossa vida sempre será um grande show? e todo show, vocês já sabem, tem que continuar".


























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