Topo

Coronavírus: redes de fast-food na China criam "vendas sem contato"

Cliente faz pedido do lado de fora de restaurante de rede KFC - Reuters
Cliente faz pedido do lado de fora de restaurante de rede KFC Imagem: Reuters

Do UOL, com agências*

17/02/2020 16h01

Grandes redes de fast-food que operam na China tiveram que se ajustar para viabilizar as vendas no país e evitar a disseminação do coronavírus. Entre as medidas está a criação do método de "venda sem contato" para manter a segurança dos clientes e dos funcionários.

Clientes do McDonald's - que fechou 300 unidades na China -, KFC e da Starbucks, por exemplo, podem fazer pedidos remotamente e pegar o pedido em locais selecionados onde há o mínimo de contato humano.

Segundo a "Business Insider", até mesmo as entregas em casa mudaram para aumentar a precaução: o entregador coloca o pedido em cima da maleta da moto, se distancia do cliente e espera até que este pegue o alimento lacrado. Além disso, os profissionais usam máscaras e desinfetam as mãos e a a caixa de transporte a cada entrega.

Cliente pega pedido em unidade do Mc Donald's na China - Reprocução/Mc Donald's - Reprocução/Mc Donald's
Cliente pega pedido em unidade do Mc Donald's na China
Imagem: Reprocução/Mc Donald's

Nas lojas

O McDonald's explica que todos os funcionários estão sendo monitorados e todos aqueles que tiveram sintomas relacionados ao coronavírus são afastados. Além disso, outras medidas foram implantadas, como uso de máscaras, aumento de condutas de higiene da equipe, assepsia dos materiais usados na produção dos alimentos, embalagens especiais para o produto final.

Já no KFC e a Starbucks, além das medidas de higiene dos funcionários, todos os clientes que entram nos estabelecimentos são submetidos a medição de temperatura.

Funcionária mede temperatura de cliente em unidade da Starbucks em Beijing, na China - Carlos Garcia Rawlins/Reuters - Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Funcionária mede temperatura de cliente em unidade da Starbucks em Beijing, na China
Imagem: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

* com Reuters