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- 25/06/2009
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25/06/2009 - 16h55
GM recebe aval para empréstimo de US$ 33,3 bi dos EUA e do Canadá
A General Motors recebeu autorização final da Justiça nesta quinta-feira para o empréstimo de até US$ 33,3 bilhões dos governos dos Estados Unidos, do Canadá, e do território canadense de Ontário, para sustentar a montadora durante sua concordata.
O juiz do tribunal federal de falências de Manhattan, Robert Gerber, aprovou a ordem final para o empréstimo, e negou o pedido de aposentados não-sindicalizados por um comitê oficial para representá-los no caso.
A montadora já havia recebido uma liminar em 2 de junho para ter acesso a até US$ 15 bilhões do financiamento da concordata. A ordem judicial desta quinta-feira abriu o caminho para que a GM tenha acesso ao restante do empréstimo, o maior já aprovado na história de falências nos EUA.
A montadora entrou com o pedido de proteção judicial em 1º de junho, e propôs vender suas operações a uma 'nova GM', que terá a participação majoritária do governo norte-americano, em um acordo que manteria algumas marcas e fábricas da GM ainda em concordata para serem então liquidadas e pagar quisquer outras dívidas.
A maior parte da audiência desta quinta-feira foi dedicada ao pedido de formar um comitê oficial que representasse os 122 mil aposentados e dependentes da GM que não estão ligados a um sindicato.
O plano de pensões para aposentados assalariados será assimilado pela 'nova GM' sem novas mudanças, mas a montadora já disse que planeja cortar as despesas do plano com assistência médica em dois terços.
O advogado da Farella Braun-Martel LLP Neil Goteiner, de São Francisco, argumentou que o comitê daria aos aposentados a possibilidade de negociar os cortes de seus benefícios.
O advogado da montadora, Harvey Miller, do escritório Weil, Gotshal & Manges LLP, no entanto, se opôs ao argumento uma vez que a GM já tinha o direito de cortar os benefícios unilateralmente antes da concordata.
O juiz concordou e notou que, se o comitê fosse formado, ele teria que negociar com a antiga GM, que será liquidada após a venda. (por Tom Hals e Phil Wahba)