GM e FCA travam briga judicial por acusações de traição e espionagem
A Fiat Chrysler Automobiles pediu à Justiça dos Estados Unidos que rejeite o pedido da General Motors para reinstaurar um processo de extorsão contra ela arquivado no último mês.
A GM pediu na última semana a reabertura do caso alegando que tinha novas informações sobre contas estrangeiras usadas em um suposto esquema de suborno envolvendo a FCA e líderes do Sindicato dos Trabalhadores Automotivos (UAW, na sigla em inglês) dos EUA.
Quando abriu originalmente o processo, a GM acusava a FCA de subornar funcionários do UAW de 2009 a 2015 para corromper o processo de negociação coletiva e obter vantagens. Um analista da agência Reuters disse que os danos causados no período poderiam totalizar pelo menos US$ 6 bilhões.
Em julho, o processo foi arquivado dizendo que os supostos prejuízos da GM não foram causados por interferências da FCA. No entanto, a GM permanece alegando irregularidades nas contas da FCA e diz que pretende descobrir "toda a extensão dos danos que o esquema de suborno da FCA causou à GM".
"A corrupção da FCA no processo de negociação coletiva permanece inegável", disse a montadora em um comunicado.
A FCA deve se fundir com a PSA da França no primeiro trimestre de 2021.
"É claro para mim que esta série de ataques está diretamente relacionada ao nosso sucesso em competir e vencer onde é importante, no mercado", escreveu o presidente-executivo da FCA, Mike Manley, em uma carta aos funcionários.
"Os pontos fortes consistentes que demonstramos na última década serão implantados com um efeito ainda maior à medida que concluímos nossa fusão com o Groupe PSA."
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