Rússia inicia vendas da "limusine do Putin" por mais de R$ 1 milhão; veja
Resumo da notícia
- Primeira limusine de luxo pós-soviética é da marca Aurus
- Estado russo investiu mais de 12,4 bi de rublos (R$ 770 milhões) no projeto
- Vendas efetivas devem começar somente em 2020
A Rússia abriu um showroom para vender sua primeira limusine de luxo pós-soviética da marca Aurus, um carro similar ao usado pelo presidente Vladimir Putin em sua posse no ano passado.
O país vem tentando reduzir sua dependência de bens e tecnologia importados, uma iniciativa que ganhou velocidade depois que Moscou foi atingida por sanções ocidentais em 2014.
A limusine construída na Rússia tem a intenção de se tornar herdeira dos sedans ZiL, que por décadas transportaram líderes soviéticos.
Com preço de 18 milhões de rublos (aproximadamente R$ 1,11 milhão), a Aurus, em sua configuração básica, tem como alvo clientes no norte da África e no Oriente Médio, além de compradores europeus e chineses.
Alvo principal é o mercado chinês
"Esperamos que um showroom similar apareça na China em 2020-2021", disse o ministro da Indústria e Comércio, Denis Manturov, durante a cerimônia de abertura em Moscou.
O Estado russo investiu mais de 12,4 bilhões de rublos (R$ 770 milhões) no projeto da limusine Aurus desde 2013.
Os veículos são produzidos por um instituto de pesquisa russo conhecido pela sigla NAMI, em parceria com a montadora russa Sollers.
A cerimônia de sexta-feira contou com o sedan Aurus Senat.
"A minivan e o SUV Komendant estão em fase de testes. Espero ver o Komendant no Salão do Automóvel (em Moscou) em 2020 ", disse Manturov.
Espera-se que uma versão híbrida ou totalmente elétrica do Aurus esteja pronta em 2024 ou 2025. Haverá também um sedan estendido e uma limusine encurtada.
O CEO da Aurus, Adil Shirinov, disse que os clientes em potencial não são apenas funcionários do governo, mas também empresários: "acreditamos que o público será bastante amplo".
A Aurus está recebendo pedidos, mas nenhuma venda de mercado está planejada para este ano, acrescentou ele.
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