GM pagará US$900 mi para encerrar ação criminal sobre defeito em ignição
NOVA YORK (Reuters) - A General Motors admitiu ter escondido do governo e do público um defeito letal na ignição de seus veículos, e fechou acordo e pagar 900 milhões de dólares para encerrar uma investigação criminal sobre o problema, ligado a 124 mortes.
O acordo anunciado nesta quinta-feira encerra uma investigação de dois anos que manchou a reputação da GM e mudou o relacionamento da montadora com sede em Detroit com o governo norte-americano, que a resgatou durante a crise financeira.
A GM também fechou um acordo parcial em um litígio privado com motoristas, passageiros e familiares sobre a ignição, e outro acordo sobre uma disputa entre acionistas.
A maior montadora dos EUA contabilizará 575 milhões de dólares de multa no terceiro trimestre referente aos acordos privados. Não estava imediatamente claro quando a empresa contabilizará os 900 milhões de dólares da multa criminal.
No caso, procuradores acusaram a GM de ocultar provas materiais de reguladores norte-americanos e de fraude em cadeia.
A GM admitiu não ter revelado um defeito de segurança potencialmente letal nas ignições, o que fez alguns air bags não funcionarem. Também admitiu ter enganado consumidores sobre a segurança dos automóveis afetados pelo defeito.
(Por Jessica Dye, Nate Raymond e Jonathan Stempel em Nova York, e Joseph White em Detroit)
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