Metalúrgicos da Renault entram em greve por tempo indeterminado no PR
Trabalhadores da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (14), cobrando melhor participação nos resultados da companhia. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a greve foi decidida após nova proposta da empresa ter sido rejeitada pelos trabalhadores nesta manhã. Representantes da montadora não puderam ser contatados imediatamente.
A Renault oferece participação nos lucros entre R$ 6,2 mil e R$ 7,5 mil e retirou "exigências de produção de 187 mil veículos e participação de 5% no mercado nacional, consideradas irreais e inatingíveis pelos metalúrgicos", afirma o sindicato.
Enquanto isso, os trabalhadores querem um valor total de R$ 9 mil ou uma primeira parcela maior que a contida na atual proposta da Renault, de R$ 4.750. Nesse caso, uma segunda parcela seria alvo de discussões nos próximos meses.
Os trabalhadores dos dois turnos da montadora se reunirão na segunda-feira para definir o rumo da paralisação, afirma o sindicato em nota.
A Renault emprega 3.500 trabalhadores na fábrica de São José dos Pinhais e produz 760 veículos por dia, dos quais 700 automóveis. Com a mobilização, 1,52 mil unidades deixam de ser produzidas, segundo o sindicato.
VOLVO E VOLKS
Além da Renault, os metalúrgicos da região também cobram da Volvo e da Volkswagen participação nos resultados.
No caso da Volvo, a exigência é de "no mínimo" R$ 10 mil sob risco de greve por tempo indeterminado. A montadora sueca tem cerca de 2.800 trabalhadores e fabrica ônibus e caminhões médios e pesados.
Já na montadora alemã, os trabalhadores decidiram cruzar os braços no sábado, quando estavam programadas três horas de compensação de feriado e mais horas extras, segundo o sindicato. Novas assembléias ocorrem na terça-feira sobre eventual declaração de greve. Os trabalhadores da Volkswagen do Paraná cobram equiparação no pagamento da participação nos lucros em relação à oferecida pela empresa em São Bernardo do Campo (SP), uma primeira parcela de R$ 4.300, afirma o sindicato.
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