BMW X3 traz nova versão R$ 109 mil mais 'barata'; veja preço e equipamentos

A parte elétrica de 48V ajuda a aliviar o motor a combustão e também em algumas funções na partida, arranque e retomadas - mas sem tracionar as rodas. Por ser emplacado como híbrido, o X3 fica fora do rodízio veicular na cidade de São Paulo e também se beneficia de descontos no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) em alguns estados.

Esteticamente, a configuração de entrada mantém o Iconic Glow, o contorno iluminado da grade dianteira; também é equipada com os mesmos faróis full-LED adaptativos pontiagudos e com luzes diurnas em formato de "L". Atrás, o difusor é bem mais discreto e não há saídas de escapamento aparente. As rodas são de 20 polegadas e com desenho diferente daquelas de aro 21 do X3 M50. O porta-malas segue com 570 litros.

Em termos de dimensões, o X3 30 tem 4,76 metros de comprimento e 2,87 m de entre-eixos. O túnel central é ligeiramente alto, então o ocupante central precisa dividir o espaço das pernas com os outros dois passageiros. Mas há saída de ar-condicionado com controle de temperatura e duas entrada USB-C.

Dentro, as telas curvadas de 12,3 polegadas do painel de instrumentos e de 14,9 polegadas do sistema multimídia são os destaques. Mas o que chama atenção, assim como a versão M50, é o comando tátil auxiliar que fica no nicho da maçaneta da porta. Serve para que motorista e passageiro controlem a intensidade da ventilação do sistema de climatização. Bem diferente de qualquer outro carro.

É prático: basta deslizar o dedo para modular o fluxo de ar em quatro níveis disponíveis ou mesmo desligar o sistema. Talvez o intuito seja evitar o desvio de atenção para a tela do multimídia.

Porém, a peça é de plástico e não faz jus aos R$ 515.950 do preço do SUV. E não é só isso. Há um detalhe de design questionável: a nomenclatura alfanumérica do X3 aparece impressa. A designação na cor branca sobre o fundo escuro fica constantemente em evidência para os ocupantes. Uma exposição, talvez, excessiva.

Além do controle da ventilação do ar-condicionado, o lado do condutor agrega ainda as funções de travamento e destravamento centralizado das portas e a memorização da posição do banco.

Como anda o X3 30 xDrive M Sport

O test-drive de quase 600 km entre as cidades de São Paulo (SP) e Joinville (SC) contemplou, majoritariamente, trecho de rodovia. E o X3 30 não fez feio. Apesar do número singelo número na ficha técnica e dos 123 cv a menos do que a versão M50, o SUV responde bem com seus 258 cv.

Não para comprar com o M50 e não é uma aceleração que vá grudar seu corpo no banco, porém o suficiente para fazer ultrapassagens com segurança e sem precisar de muito espaço. As retomadas são fortes e o modelo ganha velocidade com certa rapidez. No modo de condução Sport, a transmissão segura e estica mais as marchas para liberar todo potencial do SUV.

Nem mesmo a chuva torrencial que caiu na BR-116 foi capaz de tirar a estabilidade do SUV premium. A suspensão firme mantém a carroceria no lugar e dá bastante segurança a quem dirige. E o sistema de tração integral também está lá para que sempre haja aderência nas rodas.

Na rua, o acerto se mostra robusto para encarar os buracos ou imperfeições na via sem tirar o conforto de quem vai dentro. Falando do interior, um detalhe é que o sistema de navegação integrada ao multimídia do SUV vem com realidade aumentada. As direções do GPS são mostradas com imagens das câmeras e setas na tela do sistema para facilitar a localização e o motorista não perder o caminho.

Já a BMW Interaction Bar, uma barra luminosa no painel, nas laterais de porta e também no contorno do console central, é dinâmica, muda de cor de acordo com o modo de condução selecionado. No Sport, por exemplo, vem configurado com os tons azul e vermelho da divisão Motorsport, conhecida como M.