Película antivandalismo é liberada em táxis de SP contra gangue da pedrada

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Após a alta nos casos de violência, a Prefeitura de São Paulo decidiu autorizar o uso de películas antivandalismo em táxis da capital. A medida tem o objetivo de garantir mais segurança aos profissionais após o aumento de incidentes como da "gangue da pedrada".
Relatos de tal prática dão conta de bandidos que arremessam pedras nos vidros de carros, com o objetivo de assaltá-los em seguida. A decisão veio "considerando a necessidade de proporcionar melhores condições de segurança aos motoristas e usuário dos serviços de táxi do município de São Paulo", argumentou Leandro Gabrelon, diretor do Departamento de Transportes Públicos.
A medida
O uso das películas pelos taxistas foi liberado através de portaria da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte, publicada em 10 de outubro.
O documento permite a instalação em todos os veículos cadastrados para o transporte individual de passageiros, desde que providos de taxímetro.
A película também pode ter escurecimento dos vidros. Nesse caso, também devem ser obedecidos os limites mínimos do Contran para uso do "insulfilm".
Fica proibido o uso de películas refletivas ou espelhadas. Além disso, taxistas que utilizem faixas exclusivas de rodagem devem, obrigatoriamente, utilizar equipamentos transparentes.
O permissionário deverá manter, durante as vistorias periódicas, a nota fiscal e o certificado de conformidade do material instalado

A película
O grande diferencial da película antivandalismo é um filme multicamada poliéster, que segura os estilhaços em eventual ataque aos vidro. O composto consegue "agarrar" os pedaços de vidro.
Para o máximo desempenho contra arrombamento, usa-se um "selante de ancoragem" que amarra filme e vidro à moldura da porta. Dessa forma, impede-se que uma eventual pedra arremessada, por exemplo, gere um buraco pelo qual o assaltante consegue roubar o celular de um ocupante.
Desde 2022, São Paulo já registrou dezenas de relatos da "gangue da pedrada". Os criminoso se posicionam em locais como viadutos e calçadas de vias rápidas, armados de pedras ou entulhos.
Não há indícios de que todos os incidentes tenham conexão entre si. Os relatos, entretanto, dão conta do mesmo modus operandi: logo após o impacto, os assaltantes aproveitam o susto dos ocupantes para subtrair celulares e outros itens de valor.




























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