Rival do VW T-Cross e mais: veja próximos SUVs da Omoda Jaecoo no Brasil

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Depois de lançar neste mês os SUVs Omoda E5 e o Jaecoo 7 PHEV no mercado brasileiro, a chinesa Omoda Jaecoo prepara a chegada de outra leva de SUVs para o Brasil nos próximos dois anos enquanto define o local da sua futura fábrica para produção local.
Serão modelos híbridos, elétricos e até somente a combustão, que devem reforçar a presença da fabricante pertencente à Chery no país. A promessa é de ter dez modelos até 2026.
Por um lado, a Omoda terá ao menos três lançamentos, como o 5 HEV, para rivalizar com VW T-Cross e companhia, além do utilitário esportivo 7 PHEV, de olho na BYD e GWM, e o inédito 3, que será o menor carro em termos de tamanho.
Já a Jaecoo prepara a chegada do compacto 5 (que deve ter motor somente gasolina) e o utilitário grande denominado 8, que será o modelo mais caro da empresa no Brasil. Veja os detalhes de cada um dos próximos lançamentos.
Omoda 5 HEV

Após o lançamento no Brasil da versão elétrica do Omoda 5 - e a desistência de ofertar no país a variante híbrida leve -, a fabricante vai trazer ao nosso mercado a configuração híbrida plena do SUV para concorrer em uma faixa ampla do segmento: de VW T-Cross a Toyota Corolla Cross.
A estreia será até o final do ano e o modelo tem como destaque, claro, o baixo consumo de combustível, que pode chegar a 25 km/l e uma autonomia total de mais de 1.000 km com um tanque.
Com o design praticamente semelhante ao da variante 100% elétrica, o SUV tem comprimento de carro médio, medindo 4,40 m, mas o entre-eixos é 2 cm menor do que o de um T-Cross, por exemplo (são 2,63 m). O porta-malas leva 378 litros.
Já o conjunto mecânico é formado pela combinação do motor 1.5 turbo a gasolina de 143 cv e 21,9 kgfm de torque com uma unidade elétrica.
A potência combinada ainda não foi divulgada, mas passa de 200 cv. Já a bateria é de 1,8 kWh. Como não tem recarga externa, a recuperação de energia é feita pelo próprio motor a combustão, como também nas reduções de velocidade e nas frenagens.
Com a versão elétrica custando R$ 209.990, é de se esperar que a configuração híbrida plena chegue abaixo dos R$ 200 mil.
O Omoda 5 entra para brigar no segmento de compactos, mas também incomodando os médios. Apesar de T-Cross, Tracker e Renegade virarem híbridos leves a curto prazo, o grande rival do Omoda 5 HEV será o inédito Toyota Yaris Cross.
Omoda 7

Irmão gêmeo do Jaecoo 7, o Omoda 7 chega ainda em 2025 para reforçar a eletrificação da marca chinesa e ajudar no combate a BYD e GWM.
A exemplo do Jaecoo7, o Omoda 7 traz conjunto híbrido plug-in com 339 cv de potência e 52 kgfm de torque, além de autonomia superior a 1.200 km com tanque e bateria cheios.
Uma diferença entre os dois utilitários é que o Omoda 7 usa a bateria Blade, fornecida pela BYD, com capacidade um pouco maior, de 18,5 kWh.
O Omoda 7 tem um design geométrico, digamos, até simples, mas que dá impressão de robustez e sofisticação ao mesmo tempo.
Os faróis retilíneos de LED são afilados e a grade tem formato de vários pentágonos em um estilo meio degradê. A dianteira é imponente e robusta. Atrás, o conjunto ótico segue a tendência mundial, exibindo lanternas interligadas (mas sem a faixa iluminada). O arranjo interno em forma de raio marca a personalidade do SUV.
Em termos de porte, o Omoda 7 vai brigar internamente com o próprio Jaecoo 7, mas também com GWM Haval H6 e BYD Song Plus.
São 4,62 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos. Já o interior tem como grande atração a tela de 15,6 polegadas da central multimídia que 'corre' pelo painel e pode se posicionar em frente ao passageiro, por exemplo. Pelas leis brasileiras, dificilmente essa funcionalidade estará disponível quando o carro desembarcar no país.
Jaecoo 5

Com grandes chances de chegar também este ano ou no início de 2026, o Jaecoo 5 (que é um mini Jaecoo 7) vai ser a porta de entrada para a marca.
E uma surpresa pode surgir: o SUV compacto deve ter uma versão apenas com motor a combustão para atender a demanda daqueles que não querem carros com algum tipo de eletrificação. No exterior, é oferecido com motor 1.6 turbo de 196 cv e câmbio de dupla embreagem e sete marchas.
No Salão de Xangai surgiu uma variante elétrica com design exclusivo. Tem as mesmas especificações técnicas do Omoda E5. Ou seja, 204 cv de potência e bateria de 61,1 kWh.
A autonomia não foi confirmada, mas deve ficar na casa dos 350 km. O Jaecoo 5 elétrico também pode aparecer no Brasil em algum momento ao longo de 2026.
Jaecoo 8

Quando chegar no ano que vem, o Jaecoo 8 será o maior e mais caro da marca chinesa no Brasil.
O SUV, com 4,82 m de comprimento e 2,82 m de distância entre-eixos (tamanho de Jeep Commander), pode ter versões para levar até seis pessoas. Será um rival direto do também estreante GWM Wey 07.
Com visual bem próximo do Chery Tiggo 9 (vale lembrar que a Omoda Jaecoo é do Grupo Chery), o utilitário grande também trará o trem de força híbrido plug-in de seu companheiro de linha, o Jaecoo 7.
Porém, em vez uma unidade elétrica para ajudar o 1.5 turbo a gasolina, são duas, e a potência combinada fica acima dos 600 cv - além do torque de 93,3 kgfm.
Já o a transmissão é automática de oito marchas.
Omoda 3

Este modelo fará sua estreia global em breve, mas já está praticamente confirmado no Brasil para o próximo ano.
Um teaser divulgado recentemete pela fabricante mostra que o SUV será uma espécie de Omoda 7 em escala menor, com o mesmo padrão de lanternas, vincos e formatos geométricos.
Quanto à motorização, deve ofertar uma gama de opções, desde a combustão, passando por um híbrido pleno e, claro, chegando no elétrico.
Com o preço certo, pode até se tornar um carro de volume no Brasil e com grandes chances de até ser produzido na futura fabrica que a Omoda Jaecoo terá no país.
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