Novo BMW X3 e Mini Aceman estreiam no Brasil; veja preços e equipamentos

Atrás, as lanternas em formato de seta, por sua vez, avançam ainda mais em direção ao porta-malas. A traseira é bem esportiva devido ao difusor e as quatro saídas de escapamento desta configuração com pitadas da divisão M, que traz ainda rodas de 21 polegadas com cinco raios.

Em termos de dimensões, o SUV está um pouquinho maior, mais baixo, mais largo e com a mesma distância entre-eixos. Agora são 4,76 metros de comprimento (+3,4 cm) , 1,92 m de largura (+2,9 cm ), 1,66 de altura (2,5 cm a menos) e 2,87 m de entre-eixos.

O BMW X3 trocou a nomenclatura da opção mais cara, mas manteve o motor híbrido leve, que traz o seis cilindros 3.0 turbo funcionando em conjunto com um sistema 48V, que atua como gerador de partida. Tem 18 cv e 20,4 kgfm, e desonera o bloco a combustão de algumas funções.

Por fim, a potência teve um ligeiro aumento dos 387 cv para 398 cv. O torque também subiu discretamente: de 55,1 kgfm para 59,1 kgfm.

Com transmissão automática de oito marchas de origem ZF e tração integral, o novo BMW X3 vai de zero a 100 km/h em 4,6 segundos e tem velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h.

Em termos de equipamentos, o SUV é bem tecnológico. Traz suspensão adaptativa, carregador de smartphone por indução, chave digital pelo celular, som premium Harman Kardon com 15 alto-falantes, alerta de mudança de faixa com correção, park assist e controle e prevenção de aproximação frontal.

O X3 será vendido boa parte de 2025 nesta configuração M50. Isso porque a versão xDrive 30i, híbrida plug-in, só chega no final do ano também importada.

Novo integrante: o Mini Aceman

A Mini vai preencher o espaço entre o hatch Cooper e o SUV Countryman com o Aceman. O crossover elétrico foi apresentado pela primeira vez um ano atrás no Salão de Pequim (China). E a escolha do país não foi à toa. O modelo é produzido por lá (bem como a versão elétrica do Cooper) em uma fábrica construída por meio de uma joint-venture com a Great Wall Motors (GWM).

Além da unidade fabril, a parceria já rendeu a Spotlight EV, uma plataforma para carros elétricos que origina os novos Mini e futuramente, carros da fabricante chinesa. O Aceman tem comprimento da geração anterior do Countryman ou de VW Polo, com 4,07 metros, mas a distância entre os eixos de 2,60 m o coloca no patamar dos SUVs compactos. A capacidade do porta-malas, de 300 litros, no entanto, volta aos hatches, como Hyundai HB20 e Fiat Argo, por exemplo.

Elétrico, o Aceman estreia com duas opções: E (R$ 254.990) e SE (R$ 304.990). A primeira tem 184 cv e a bateria de 42,5 kWh fornece 253 km de autonomia.

A mais potente vai a 218 cv a e bateria de 54,2 kWh consegue dar 270 km de alcance para o Aceman. Os números são o Inmetro.
Ambos os carros carregam em até 11 kW em corrente alternada (AC). Em corrente contínua (DC), a E aceita até 75 kW e a SE, 95 kW.

O visual é diferente, mas sem perder a essência dos Mini. Tem design limpo, arredondado na dianteira e o faróis angulares. A linha de cintura é alta e há molduras plásticas nas caixas de rodas. A traseira tem lanternas verticais e não triangulares como no Cooper e elas podem ser personalizadas.

No interior, o destaque não poderia deixar de ser o sistema multimídia com tela OLED circular de 240 mm de diâmetro e 9 polegadas de tamanho. Há ainda teto panorâmico e diversos materiais recicláveis no acabamento.

Entre os itens de série, destaque para as rodas de 18 polegadas com finalização diferente para cada versão, visão 360°, head-up display, som Harman Kardon, carregador por indução e controle de cruzeiro adaptativo.