BYD renova empréstimo de carro elétrico para Lula e cede 20 veículos a STJ

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A BYD renovou até janeiro de 2026 o contrato de comodato de dois veículos da marca para a Presidência da República, que havia sido firmado no início do ano passado.
Assim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém pelo menos por mais um ano o uso de BYD Tan, SUV 100% elétrico com preço sugerido de R$ 449.990), além de ter um BYD Dolphin Plus (R$ 179.800), também elétrico, disponível para sua equipe
Além disso, a montadora chinesa cedeu até novembro de 2029, gratuitamente, 22 carros, que serão distribuídos para STJ (Superior Tribunal de Justiça), TCU (Tribunal de Contas da União) e Câmara dos Deputados.
A Câmara recebe sem custos uma unidade do BYD Tan. Já o TCU tem à disposição dois exemplares do sedã elétrico de 531 cv Seal, que sai por R$ 299.800. No caso do STJ, foram entregues 20 unidades do Seal. Além disso, a marca forneceu 20 carregadores wallbox de 7 kW cada e um carregador rápido de 60 kW.
Por meio do contrato de comodato, a BYD fornece seus carros gratuitamente por determinado período, em troca de exposição na mídia.
A Presidência afirma usar os elétricos para divulgar a pauta da transição energética e que a oportunidade de tê-los sem custo, além de economizar, permite estudar a compatibilidade de um carro elétrico com a logística do chefe do Poder Executivo.
STJ troca Azera e Fusion por BYD elétrico
O STJ justificou a atualização dos seus veículos por conta da idade avançada da sua frota atual, composta por dez exemplares do Hyundai Azera (usados desde 2015) e 24 do Ford Fusion (em atividade desde 2018).
Ambos os modelos já não têm garantia e o STJ alega dificuldade para encontrar peças de reposição. Os Ford Fusion, desde 2018, já passaram por 17 trocas de motores e três trocas de câmbio, afirma o órgão do Poder Judiciário.
Por meio de nota enviada ao UOL Carros, o STJ estima que o aluguel de novos carros por cinco anos custaria R$ 20,4 milhões aos cofres públicos; no caso de compra, o valor seria de, no mínimo, R$ 12,9 milhões.
Esses montantes foram calculados com base nos sedãs grandes disponíveis no mercado, uma vez que essa é a carroceria exigida para a Corte.
O Superior Tribunal de Justiça informa que chegou a abrir um edital, convocando montadoras interessadas em fornecer seus veículos gratuitamente. Exigiu-se que o carro fosse 100% elétrico, tivesse 500 cv ou mais e seu comprimento fosse de, no mínimo, 4,8 m. Assim, limitou-se a oferta a quatro concorrentes: BMW i7 e i5 (com preços, respectivamente, de R$ 1,3 milhão e R$ 759.950) e BYD Seal e Han (esse último ao custo de R$ 539.990 ao consumidor final).
A BYD topou e forneceu as 20 unidades do Seal. Os únicos gastos públicos serão os R$ 300 mil por ano relativos ao seguro da frota, além do custo de carregamento.
Na visão do STJ, a BYD se interessa na proposta como "uma estratégia de marketing da montadora para ganhar visibilidade nacional".
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