25 anos de mistério: onde está Fiat que teria cruzado com batida de Diana?

O acidente automotivo que matou a princesa Diana em Paris, na França, completa nesta quarta-feira, 31 de agosto, exatos 25 anos. Em 1997, ela estava a bordo de um Mercedes-Benz Classe S preto alugado com seu namorado Dodi Fayed, quando - após jantarem - eles se envolveram em um acidente no túnel sob a Place de l'Alma.

Lady Di fazia uma viagem curta, indo do restaurante Ritz - propriedade do pai de Fayed - até o hotel onde estava hospedada. O carro era conduzido pelo motorista profissional Henry Paul, que entrou no túnel - cuja velocidade máxima permitida era de 48 km/h - a 193 km/h. Ele dirigia assim para escapar de paparazzi em carros e motos. Ele havia ingerido álcool e estava legalmente bêbado.

Paul e Fayed morreram no momento do acidente, com Diana morrendo a caminho do hospital. Apenas o guarda-costas Trevor Rees-Jones sobreviveu. Ele era o único que usava cinto de segurança.

Porém, o acidente é rodeado de mistério já que testemunhas oculares disseram à polícia que compararam o som do acidente ao de uma explosão, e após o ocorrido viram um carro branco saindo do túnel. O motorista estava andando com um cachorro no banco do passageiro e manteve os olhos focados no espelho retrovisor. Até hoje, ele é o único que poderia fornecer uma imagem precisa do que aconteceu dentro do túnel, já que câmeras não registraram o acidente.

Segundo as autoridades, o modelo era um Fiat Uno - que teria sido acertado pelo Mercedes no acidente, porém não se sabe o motivo pelo qual o motorista em questão não parou para verificar o que ocorreu.

Fabrice Cuvillier, da Brigada Criminelle, insiste que o Fiat Uno "não é uma alucinação. Não é algo que jogamos em falas para criar diversão. Isso existe."

Com autoridades sempre afastando hipóteses conspiratórias, um novo documentário da TV Channel 4 deu luz a essas possibilidades. A princesa Diana havia se divorciado do príncipe Charles, o futuro rei da Inglaterra, apenas um ano antes. Nos meses após isso, muitas vezes expressou medo de que a família real pudesse a emboscar e a matar. Com o aumento da atenção da mídia, ela tentava ser discreta em sua vida privada temendo por sua integridade.

Por isso, mesmo agora, 25 anos depois, o mistério do Fiat Uno segue.

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