Fiat Scudo usa receita de Citroën e Peugeot para ampliar vendas de vans
Faz menos de um mês que a Peugeot apresentou o Partner Rapid. Na ocasião, algumas pessoas criticaram a estratégia da Stellantis, que aproveitou um produto consagrado como o Fiat Fiorino para incrementar a gama de veículos comerciais da Peugeot.
Se você foi um desses críticos, trago más notícias. A Fiat acaba de "dar o troco" nas primas francesas com o Scudo, que nada mais é do que uma variação do Citroën Jumpy e do Peugeot Expert com a logomarca da Fiat.
Sucessor do Doblò
A intenção, claro, é a mesma: incrementar as vendas da gama de veículos comerciais da marca italiana. Segundo a Fiat, o Scudo ocupa o lugar de um velho conhecido e ainda preenche a lacuna existente entre Fiorino e Ducato, que são líderes em suas respectivas categorias.
"A saída do Doblò abriu uma possibilidade fantástica de encaixar um produto como o Scudo", admitiu Herlander Zola, vice-presidente comercial da Fiat América Latina.
A fabricante realizará a venda do Scudo em uma rede dedicada a veículos comerciais chamada Fiat Professional, que conta com mais de 200 pontos de atendimento. A fase de pré-venda começa nesta quinta-feira (23), sendo que o lançamento oficial acontecerá apenas em agosto.
A Fiat também cuidou da manutenção, já que o custo das três primeiras revisões é de R$ 2.700 - menos do que os valores praticados pela concorrentes. A empresa cita também o custo da cesta de peças, que é 14% mais baixo do que nos rivais.
Versões bem equipadas
O Scudo será vendido em duas versões: Cargo (destinada para o transporte de cargas, por R$ 187.490) e Multi (voltada para levar passageiros, ao custo de R$ 192.490). Por conta do parentesco com as vans francesas, o motor é o mesmo 1.5 turbodiesel de 120 cv e 30,6 kgfm de torque máximo. O câmbio é manual de seis marchas.
Existe ainda uma versão movida a eletricidade chamada e-Scudo por R$ 329.990. São 136 cv e torque instantâneo de 26,5 kgfm, com três modos de condução e autonomia estimada em até 330 km. O tempo de recarga varia de 45 minutos em uma estação ultra rápida de 100 kW a 11 horas em um posto de 7,4 kW.
As versões Cargo e Multi saem de fábrica com itens como airbag duplo frontal, ar-condicionado, controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, piloto automático com limitador de velocidade, vidros elétricos, travamento central das portas, sistema start-stop, banco do motorista com regulagens de altura e profundidade, rádio AM/FM com entrada USB e Bluetooth, faróis de neblina e sensor de fadiga.
Na configuração elétrica, o modelo ganha central multimídia com tela tátil de 7 polegadas, câmera de ré, painel com tela colorida de 3,5 polegadas, sensor de pressão dos pneus, freio de estacionamento elétrico, sensores de estacionamento traseiros e sensor de chuva.
Como anda?
O Scudo surpreende pelas respostas ágeis do motor turbodiesel. As acelerações são realizadas sem cerimônia e as trocas de marcha são bastante precisas. Já a embreagem não é dura como na maioria dos veículos comerciais.
A direção tem assistência elétrica e agrada pelas respostas diretas. A dirigibilidade suave é atribuída em parte à construção do Scudo, que aproveita a plataforma EMP2. A base modular é herança do finado grupo PSA e é utilizada em modelos como o Peugeot 3008.
No caso do e-Scudo, o contato foi extremamente breve. Mesmo assim, a ausência total de barulho do motor tornou a condução muito agradável. As demais qualidades do Scudo movido a diesel estão presentes na variante elétrica.
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