Great Wall apresenta sistema híbrido para concorrer com Jeep e Toyota
Todos sabem que a Great Wall tem planos ousados para o Brasil. Primeiro, por ter comprado a fábrica de automóveis da Mercedes-Benz, unidade localizada em Iracemápolis, interior de São Paulo. Segundo, por confirmar que só terá veículos híbridos no país. Em apresentação técnica realizada hoje, a marca revelou suas três opções de modelos híbridos.
Há um convencional, outro plug-in e, para fechar, um plug-in de alto desempenho. Automóveis completamente elétricos devem aparecer depois de 2025.
De acordo com Oswaldo Ramos, Chief Commercial Officer (CCO) da Great Wall Motors, o objetivo não é concorrer com as marcas ditas premium. "O que podemos dizer que há meses para lançar o carro, mas o híbrido e plug-in vem como diferencial, não vamos atuar no segmento de carro premium, vamos competir na marca central, Jeep, Toyota e Mitsubishi, trazendo um diferencial dentro dessa faixa de preço", afirma o executivo.
A chinesa destaca ainda a transmissão, que não é convencional como na maioria dos híbridos, sendo dotada de duas engrenagens. Uma serve a baixas e médias velocidades, enquanto a outra é destinada a ritmos mais rápidos.
Quanto ao programa de lançamentos, o fabricante já adiantou que o primeiro carro a ser equipado com essas soluções será o SUV Haval 6. Inicialmente, o modelo será importado e também será movido a gasolina. No entanto, quando for produzido no Brasil, receberá propulsor flex. O grande diferencial dos sistemas plug-in
apresentados é a autonomia no modo puramente elétrico. Segundo a Great Wall, é possível rodar até 200 km nessa modalidade, algo bem superior ao oferecido por rivais, que, em geral, rodam menos de 80 km neste modo.
Conheça as três variantes:
Híbrido convencional (sem recarga na tomada)
Traz motor 1.5 turbo a combustão e gera entre 243 cv a 393 cv e tem torque dividido entre 54 kgfm e 58 kgfm. Tudo depende do quanto o motor elétrico está sendo usado. A aceleração de zero a 100 km/h fica entre 6,5 segundos e 8 s.
Híbrido do tipo plug-in (tração dianteira)
A potência e torque são os mesmos, o que muda é a possibilidade de recarregar o amplo pack de baterias, tecnologia extra que garante 200 km de autonomia.
PHEV P4 (tração integral)
Além de mais potente, a chamada versão P4 do sistema se destaca pela potência e torque de superesportivos: cavalaria entre 393 cv e 483 cv e torque máximo de 77,7 kgfm, número que rivaliza com o de muscle cars norte-americanos, mas que tem a vantagem de oferecer força a qualquer momento.
A aceleração de zero a 100 km/h é cumprida entre 4,8 s a 5 s. A autonomia é um pouco reduzida em relação ao PHEV de tração dianteira e menor rendimento: 180 km.
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