Jeep Compass híbrido faz mais de 25 km/l, mas SUV será para poucos
Resumo da notícia
- Compass 4xe entrega 240 cv e é o mais caro da linha
- Modelo será trazido apenas na versão Série S
- SUV pode rodar até 44 km no modo 100% elétrico
Faz cinco anos que a Jeep lidera o segmento de SUVs no Brasil. Parte desse feito se deve ao sucesso do Renegade, mas o Compass possui papel vital no desempenho da empresa.
Foi por isso que a marca escolheu seu SUV médio para estrear a tecnologia híbrida plug-in no nosso mercado. O Compass 4xe (pronuncia-se "fór bái i", do inglês "four by e") é o primeiro modelo eletrificado da marca no país, chegando por aqui por R$ 349.990. E a Jeep não esconde de ninguém que ele não será o único.
"Ele é o primeiro passo de um caminho sem volta", disse Alexandre Aquino, responsável pela Jeep no Brasil, antes de revelar que a marca está estudando quais modelos da gama 4xe serão importados para cá.
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Lá fora, a empresa oferece Renegade, Grand Cherokee e Wrangler híbridos. O SUV compacto, porém, parece carta fora do baralho neste momento. Além de ainda não ter ganhado o mesmo visual da última reestilização, o carro custaria caro demais (a ponto de rivalizar com as versões intermediárias do Compass flex), o que inviabilizaria sua importação diante de um volume de vendas relativamente baixo.
Mas, voltando a falar do Compass, ele é trazido diretamente da Itália, onde é produzido na fábrica de Melfi. Chega ao nosso país apenas na configuração Série S e se posiciona no topo da gama, acima do próprio Série S nacional, movido pelo motor 1.3 turboflex. Apesar de serem da mesma versão, o SUV italiano traz alguns itens a mais, como veremos mais adiante.
O modelo terá apenas um exemplar à venda em 40 revendas da Jeep pelo Brasil, sendo que os primeiros compradores levarão para casa um wallbox.
Agilidade nas acelerações
O Compass 4xe usa o mesmo motor T270 de seus "irmãos" fabricados em Goiana (PE) e entrega os mesmos 180 cv, mas roda apenas com gasolina - enquanto o modelo nacional chega aos 185 cv com etanol no tanque.
A diferença do SUV híbrido está no motor elétrico instalado no eixo traseiro. São 60 cv extras, resultando na potência combinada de 230 cv.
O torque máximo é de 27,5 kgfm no motor 1.3 a gasolina e 25,5 kgfm vindos do motor elétrico. Neste caso, a Jeep informa os números separadamente por uma "questão física". A montadora alegou que os resultados poderiam ser diferentes "mesmo se as medições fossem realizadas 10 vezes".
Frente ao Compass turboflex, o 4xe se destaca pela agilidade. A fabricante divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos (quase três segundos a menos do que o modelo a combustão) e velocidade máxima de 206 km/h - a mesma do modelo a combustão.
Importante ressaltar que, embora a versão híbrida não negue fôlego em nenhuma situação, não espere por um desempenho explosivo - como aconteceria em um carro elétrico. De toda maneira, fato é que as ultrapassagens serão realizadas sem preocupação alguma - e na maioria dos casos sem emitir poluentes.
São oferecidos três modos de condução: além do Híbrido (que aciona o motor térmico de acordo com a necessidade), o SUV pode rodar nos modos Elétrico e E-Save. Este último funciona de forma passiva (preservando a carga das baterias) ou ativa (utilizando o motor térmico para regenerar até 80% da carga das baterias). Existe ainda a função Sport, que altera vários parâmetros do veículo e cujo funcionamento é igual ao do Compass flex.
Além da evolução nas acelerações, o Compass 4xe se destaca pelo consumo de combustível. As médias informadas pela Jeep são de 25,4 km/l na cidade e 24,2 km/l na estrada. Segundo a fabricante, o SUV pode rodar até 927 quilômetros no modo híbrido.
Sem poluentes
A bateria de 11,4 kWh não rouba espaço dos 420 litros do porta-malas e permite que o SUV rode até 44 quilômetros apenas com eletricidade. A velocidade máxima, porém, é limitada a 130 km/h.
Por ser um híbrido do tipo plug-in, o Compass 4xe pode ser recarregado em qualquer tomada de três pinos, já que o veículo traz um cabo para esta finalidade. Dependendo da escolha, a recarga pode levar de quatro a 20 horas.
Em um wallbox de 7.4 kW (como o que a marca oferece aos clientes em parceria com a Weg), o processo de recarga é concluído em 100 minutos. aumentando para cinco horas em um carregador mais simples.
E os equipamentos?
Como mencionei no começo do texto, o Compass 4xe será importado apenas na versão Série S. Por isso, o SUV híbrido terá uma lista de equipamentos bem parecida com a de seu "irmão" pernambucano.
Na prática, isso significa itens como 7 airbags, painel digital com tela de 10,25 polegadas, central multimídia com tela de 10,1 polegadas e suporte a Android Auto e Apple CarPlay, teto solar panorâmico e o pacote de assistências de condução formado por piloto automático adaptativo, alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência e sensor de pontos cegos, entre outros equipamentos.
O Compass italiano traz a mais as câmeras com visão em 360 graus, novos recursos no sistema Adventure Intelligence (que identificam postos de recarga e habilita integração com Alexa) e o som Alpine com 506 watts.
A qualidade de construção e o nível de acabamento interno seguem padrões globais da Jeep. Ou seja, não há diferença nesses aspectos entre os modelos feitos aqui e na Europa.
O Compass 4xe será vendido em todas as regiões do Brasil em concessionárias selecionadas. Serão ofertadas quatro opções de cores, incluindo a inédita Azul Shade. Para a Jeep, o modelo não tem concorrentes diretos.
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