Ford continua na busca, mas não tem compradores para suas fábricas no País

Pouco mais de um ano após o anúncio do fechamento das suas fábricas no Brasil, a Ford ainda não tem compradores para suas plantas.
Em uma coletiva com a imprensa, o vice-presidente da Ford, Rogelio Golfarb, confirmou que a empresa continua procurando interessados em adquirir as suas fábricas.
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"Ainda não temos nenhuma certeza que vamos progredir, apesar de estar conversando com interessados", diz o executivo. Uma das empresas que antes era citada como possível compradora era a chinesa Great Wall, que fechou negócio na fábrica da Mercedes-Benz, em Iracemápolis (SP).
Vale lembrar que a empresa tem três antigas operações paradas: a fábrica de Taubaté (SP), onde eram feitos motores, e a de Camaçari (BA), onde eram produzidos EcoSport e linha Ka e a fábrica da Troller, em Horizonte (CE).
O que a empresa conseguiu vender antes foi a antiga planta de Taboão, em São Bernardo do Campo (SP), onde produzia caminhões e no fim da vida, o Fiesta. A planta era uma das mais antigas do Brasil, já havia produzido carros da Willys, Jeep e Renault.
Com 1 milhão de m², a propriedade agora será um complexo logístico com cerca de 460 mil m² em galpões modulares do tipo AAA, que é o tipo de mais moderno e eficiente dessa construção e focado em atender clientes que fazem um uso mais sofisticado de armazenamento como congelados, eletrônicos e data centers.
Os compradores, uma empresa especializada em construções de galpões logísticos e um fundo de investimentos, elencaram como motivos para a compra a proximidade com a capital em um terreno daquele tamanho e a estrutura já fornecida, de energia e sistema de esgoto e efluentes.
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