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Ford Maverick será uma boa rival para Toro? Confira as primeiras impressões

José Antonio Leme

Do UOL, em São Paulo

19/11/2021 11h00

Na última semana a Ford confirmou a chegada da inédita picape Maverick ao Brasil em 2022. O modelo desembarcará no primeiro trimestre do ano que vem, mas antes disso a marca do oval azul trouxe alguns exemplares ao Brasil - e UOL Carros teve a oportunidade de ter contato, ainda sem avaliação.

A Ford já divulgou que o modelo virá ao Brasil, inicialmente, em versão única que é a de topo nos EUA: Lariat. O modelo oferecido aqui virá com o pacote adicional FX4, que nos EUA é um opcional.

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Esse pacote é tradicional para as picapes da marca nos EUA, incluindo a Ranger. Ele adiciona pneus todo terreno, ganchos de reboque na dianteira, cinco modos de condução, semelhante ao G.O.A.T. do Bronco Sport, e um radiador e ventoinha do motor mais resistente e potente, respectivamente.

Feita no México, como o SUV do qual é derivada, a picape Maverick adotará também o mesmo trem de força por aqui: isso significa que virá com o 2.0 turbo, a gasolina, que no Bronco Sport rende 240 cv - nos EUA são 250 cv - com câmbio automático de oito velocidades e tração integral AWD.

A versão que será importada terá a missão de brigar com as versões de topo com motor a diesel da Fiat Toro, como Ranch e Ultra. Em termos de dimensões, a Maverick já sai na frente.

São 5,07 m de comprimento, 3,07 m de entre-eixos, 2,12 m de largura e 1,74 m de altura. Sua rival produzida em Pernambuco tem 4,94 m, 2,99 m, 1,84 m e 1,74 m, respectivamente.

O design da Maverick tenta evocar um pouca do que é encontrado na F-150, mas com personalidade própria, sabendo que o público que deve agradar é bem diferente do que a marca tem que atender com Ranger ou a F-150. Por isso ela tem uma pegada um pouco mais urbana e jovem nesse aspecto.

Por dentro, a picape tem muito de Bronco Sport, mas também tem seus detalhes próprios. O que vem do SUV é o painel de instrumentos com uma tela de TFT colorido do centro, o volante e os bancos.

Por outro lado, a central multimídia é diferente e ela tem mais porta-objetos por dentro da cabine, especialmente no console central, maior e mais arejado que no SUV, por assim dizer.

As portas têm um acabamento diferente e no primeiro olhar parecem que estão "faltando peças" com um puxador recortado, mas na real o espaço foi mais bem aproveitado para acomodar grandes garrafas, de 1 litro ou mais.

O acabamento geral é igual ao do Bronco Sport, o que significa muito plástico, mas detalhes cuidadosos, como algumas peças com acabamento acobreado no painel e nas portas. Os bancos de couro parecem acomodar bem os ocupantes e tem ajuste elétrico só para o motorista.

A posição de guiar parece confortável, mas elevada como no irmão SUV. Mesmo na posição mais baixa do banco, o motorista fica bem alto e enxerga todo o capô à frente.

A mesma criatividade encontrada no Bronco Sport foi adotada na Maverick, mas com conceitos um pouco diferentes. Sob o banco traseiro a flex bed continua existindo. É uma área que pode acomodar itens médios sob o banco, levantando o assento.

Na caçamba, ao invés do porta-malas, a criatividade surge na forma de diferentes fixações que permitem três inclinações de abertura diferente da tampa da caçamba.

Além disso, a picape vem com tomadas acopladas nas laterais internas da caçamba. Por fim, há QR Codes estampados na tampa dessas tomadas. Ao ler o código, você consegue acesso a moldes computadorizados para impressoras 3D de itens usados no meio aventureiro, como remos, pás, entre outros.

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