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Não é só o Fox: VW Polo e Virtus também perdem central multimídia

Volkswagen Polo e Virtus perdem central multimídia nas respectivas versões de entrada - Divulgação
Volkswagen Polo e Virtus perdem central multimídia nas respectivas versões de entrada Imagem: Divulgação

Paula Gama

Colaboração para o UOL

10/09/2021 04h00Atualizada em 10/09/2021 13h47


Como aconteceu com o Volkswagen Nivus, as versões de entrada de Polo e Virtus tiveram a central multimídia Composition Touch excluída dos itens de série nas respectivas versões de entrada.

No mês passado, o VW Fox também perdeu a oferta de central, nas duas configurações disponíveis, por conta da indisponibilidade de semicondutores no mercado, que são peças necessárias para a construção do equipamento, no entanto, para compensar, o hatch ficou R$ 1.560 mais barato.

Agora o cenário é diferente: menos equipado, o Virtus teve ligeiro aumento de preço. A retirada da central multimídia do pacote de série aconteceu nas versões 1.0 e 1.6 do Polo e na 1.6 do sedã compacto.

Agora, a Composition Touch pode ser adquirida como equipamento opcional, por R$ 1.820. Quando o assunto é preço, a versão de entrada do Polo, 1.0 MPI, até teve uma redução, passando de R$ 67.790 para R$ 67.670. Todas as outras configurações do hatch tiveram aumento, chegando a R$ 3.100 na topo de linha 1.4 250 TSI GTS, que passou de R$ 123.090 para R$ 126.190.

Já as configurações do Virtus que não têm mais a central multimídia como item de série ficaram levemente mais caras. A opção 1.6 manual agora custa R$ 85.470 (aumento de R$ 280) e a automática passou para R$ 92.870, um reajuste de R$ 480. Os valores são válidos para todos os estados brasileiros, exceto São Paulo. Segundo o Monitor de Variação de Preços da KBB Brasil, a Volkswagen foi a terceira marca que mais aumentou o preço dos carros no último mês, com uma variação média de 0,9%, atrás de Jeep e Fiat.

Crise dos semicondutores

Apesar de menos equipado, as versões de entrada do Virtus tiveram um leve aumento de preço - Divulgação - Divulgação
Apesar de menos equipadas, as versões de entrada do Virtus tiveram um leve aumento de preço
Imagem: Divulgação

A crise dos semicondutores tem sido o maior impasse da indústria automotiva em anos. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), com a pandemia, houve um aumento na produção de games e eletrônicos, o que criou uma demanda por semicondutores maior do que o mercado poderia suportar.

Com isso, entre 5 e 7 milhões de carros deixaram de ser produzidos ao redor do mundo. A expectativa da associação é que o cenário se normalize no segundo semestre de 2022.

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