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Única marca de carros do Afeganistão detém fração das vendas do Corolla

Lançada em 2020, Amin Noor foca veículos utilitários com propulsão elétrica e já teria produzido cerca de 200 veículos apenas - Reuters
Lançada em 2020, Amin Noor foca veículos utilitários com propulsão elétrica e já teria produzido cerca de 200 veículos apenas Imagem: Reuters

Alessandro Reis

Do UOL, em São Paulo (SP)

25/08/2021 11h59

O Afeganistão voltou ao noticiário neste mês, após o Talibã reassumir o controle do país asiático - que já foi governado pelo grupo extremista islâmico entre 1996 e 2001.

Quando se trata de mercado automotivo, o Afeganistão é dominado por modelos japoneses usados, importados predominantemente de Dubai.

Conforme publicações locais, a marca mais vendida por ampla margem no Afeganistão é a Toyota e o modelo que mais se vê circulando nas ruas é o Corolla, incluindo todas as gerações do sedã médio.

A frota circulante do país é pequena, somando pouco menos de 2 milhões de unidades no ano passado. E uma pequena fração desse universo é de carros de passeio fabricados localmente.

Há pouco menos de um ano, em setembro de 2020, a Amin Noor apresentou em Cabul aqueles que chama de primeiros veículos fabricados no Afeganistão. São ao todo 11 modelos diferentes, alguns com propulsão a diesel e o restante com motorização 100% elétrica.

A companhia existe desde 2017, enquanto o futuro parece incerto com o Talibã à frente do governo local.

O site da Amin Noor informa atualmente que a empresa hoje tem 200 clientes - mesma quantidade de veículos produzidos há cerca de um ano, conforme reportagem da Agência Reuters noticiou na época do lançamento da marca.

A linha de automóveis da Amin Noor é composta majoritariamente por comerciais leves como furgões, picapes e vans de passageiros, fabricados na província de Balkh, na região norte do território afegão.

Os preços variam em torno de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 6,3 mil na conversão direta) e US$ 2,5 mil (R$ 13,1 mil).

No ano passado, a meta da Amin Noor era de elevar para 80% o percentual de peças fabricadas localmente no prazo de até três anos - boa parte dos componentes, como motor, pneus, e vidros ainda é importada.

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