'Fórmula 1 dos carros voadores' faz primeiro teste prático
O campeonato de carros voadores Airspeeder, com modelos feitos pela Alauda Aeronautics, fez o primeiro teste de voo real antes de fazer sua corrida inaugural, marcada para ainda este ano. O modelo, chamado de Alauda Mk3, teve seu teste feito no sul da Austrália, onde as autoridades de aviação civil puderam acompanhar e verificar a aeronave, a aprovando no fim do processo.
As três primeiras corridas contarão com aeronaves pilotadas remotamente. A empresa está planejando um modelo tripulado para 2022.
O Mk3, que não tem lugar para piloto, pode atingir velocidades máximas de 200 km/h, pesa 130 kg e pode acelerar de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos, de acordo com a empresa. Ele também tem bateria removível para substituição rápida durante os pit stops. As paradas para esta finalidade podem ser feitas em cerca de 20 segundos.
O Mk3 é capaz de voar de 10 a 15 minutos com uma única bateria, portanto, durante uma corrida de 45 minutos, os pilotos deverão pousar para um pit stop três vezes.
Segundo o fundador das duas empresas, Matthew Pearson, os carros se comunicam uns com os outros, possuindo assim um sistema anticolisão. A intenção é permitir que as aeronaves possam ficar o mais próximas possível, sem realmente bater umas nas outras.
"Existe um tipo de estrutura para evitar colisões, mas dentro disso queremos dar aos pilotos o máximo de liberdade e controle possível", falou. "Então, marcar onde está a barreira entre o piloto e a máquina vai ser uma coisa realmente interessante."
Pearson disse ter um foco diferente de outras empresas que estão desenvolvendo carros voadores: "podemos estar competindo antes que qualquer pessoa possa estar nas operações comerciais."
"O importante em nosso programa é manter os veículos em ciclos de desenvolvimento constantes. Portanto, em vez de tentar construir um veículo e depois certificá-lo ao longo de 10 anos, estamos tentando construir novas aeronaves a cada ano. Não é assim que a aviação realmente funciona normalmente. E certamente, se você deseja entrar em aplicações de passageiros, não é assim que você faz."
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