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Condenado por fraude processa polícia britânica por destruir Ferrari dele

Zahid Khan foi condenado por fraude e processou a polícia de West Midlands, na Inglaterra, por destruir sua Ferrari  - Reprodução/West Midlands Police/Divulgação
Zahid Khan foi condenado por fraude e processou a polícia de West Midlands, na Inglaterra, por destruir sua Ferrari Imagem: Reprodução/West Midlands Police/Divulgação

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/02/2021 14h42

Um condenado por fraude na cidade de Birmingham, na Inglaterra, está processando a Polícia de West Midlands por destruir a Ferrari dele. O rapaz exige uma indenização de 200 mil libras esterlinas (cerca de R$ 1,5 milhão) pelo ocorrido.

Segundo o site do jornal britânico Daily Mail, Zahid Khan, de 35 anos, encontra-se foragido em Dubai, nos Emirados Árabes, onde se escondeu desde que foi condenado em 2018 para evitar a prisão.

Zahid enganava motoristas por meio de golpes de vendas de carros e tentou registrar a Ferrari 458 Spider por meio de um de seus esquemas fraudulentos. Entretanto, o carro acabou sendo apreendido sem seguro por uma blitz policial.

Segundo a polícia, o veículo seria roubado; por isso, em maio de 2017, ele precisou comparecer ao ao tribunal. Para sua surpresa, Zahid descobriu que o carro havia sido destruído um mês antes.

Então Zahid entrou com um processo contra as autoridades de West Midlands por ter perdido o automóvel. Um ano depois, ele foi condenado por conspiração para fraude, mas fugiu para Dubai antes de ser preso.

O condenado participava com dois irmãos de um golpe, no qual registravam placas com seus próprios nomes para vender veículos com documentação falsificada.

A polícia britânica planeja extraditar Zahid, mas por ora ele ostenta uma vida luxuosa, sempre presente a festas na companhia de celebridades, e reside em uma cobertura.

"Havia tanta coisa que a polícia poderia ter feito com o dinheiro em vez de esmagar minha Ferrari", lamentou o condenado, segundo o Daily Mail. "Por que eles não puderam dar esse dinheiro para uma instituição de caridade ou mesmo para o NHS (Serviço Nacional de Saúde)? A polícia agiu de má-fé e estava totalmente fora de ordem ao fazer o que fez", acusou.