Brasileiro aposta em Black Friday para trocar de carro, diz Google

A Black Friday pode ser uma boa oportunidade para quem deseja comprar um carro novo ou seminovo. E parece que muita gente acredita nisso, conforme revela uma pesquisa feita pelo Google.

O levantamento apontou que 72% dos brasileiros que pretendem trocar de carro tem interesse em esperar pela data tradicionalmente famosa pelos descontos generosos.

Para 27% dos entrevistados, possíveis iniciativas das montadoras, como descontos e pagamento facilitado, serão essenciais para a aquisição do automóvel na ocasião.

Procura reaquecida

Além disso, os termos "carros novos" e "carros usados" registraram picos nas buscas do Google no Brasil em setembro deste ano. Outro estudo da plataforma mostra que 52% dos que querem trocar de carro ainda em 2020 pretendem fazê-lo por razões que surgiram durante e por conta da pandemia.

"Estamos observando uma retomada em grandes proporções, com o desejo do consumidor por bens de maior valor agregado simbolizando uma conquista. Com novos motivos para a compra de um carro e a descoberta do veículo cada vez mais no ambiente on-line, a digitalização do processo de compra se torna ainda mais fundamental", afirma Gustavo Pena, head de negócios para a indústria de mobilidade do Google Brasil.

Pandemia e os carros

Os riscos do coronavírus parecem ter mudado a lista de prioridades de muita gente. Comprar o carro dos sonhos é o motivo de 17% de quem quer trocar de carro ainda em 2020.

A pandemia também traz outros motivos para a compra, como a intenção de passar a viajar de carro, para 12% dos compradores, e o receio de contato com outras pessoas em transportes compartilhados.

Por fim, o Google aponta que o crédito surge como um dos principais impulsionadores de quem pretende adquirir outro veículo.

Comprar um imóvel ou automóvel é o segundo maior motivo pelo qual o brasileiro investe (18%) e toma crédito (21%). A empresa afirma que com a taxa Selic mais baixa da história, dificuldade de ganhos expressivos em investimentos mais conservadores e o crédito barato, "há um fomento para tomada de crédito".