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Novo BMW Série 3, estrela do Salão de SP, será vendido e feito no Brasil

Leonardo Felix

Do UOL, no São Paulo Expo (SP)

18/11/2018 08h00

Sétima geração do icônico sedã será produzida em Araquari (SC) em investimento de R$ 125 milhões

Apenas um mês depois de estrear globalmente no Salão de Paris, a sétima geração do BMW Série 3 surgiu como uma espécie de elemento surpresa da marca alemã do Salão do Automóvel de São Paulo 2018.

Sua chegada triunfal, com direito a posicionamento destacado no estande, não ocorreu por menos: a BMW confirmou o lançamento do modelo no país no segundo semestre de 2019, e anunciou ainda um investimento de R$ 125 milhões na fábrica de Araquari (SC) para produzi-lo localmente.

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O aporte servirá também para nacionalizar a fabricação do SUV-cupê médio X4, e será aplicado especialmente nos setores de solda e pintura.

Enquanto o complexo catarinense não estiver pronto para montar o três-volumes, é possível (para não dizer provável) que a fabricante inicie suas vendas através via importação da Alemanha.

O que muda no Série 3

Crescido em praticamente todas as dimensões -- são 8,5 centímetros a mais em comprimento, 1,6 cm de ganho em largura e 4,1 cm extras na distância entre os eixos --, o Série 3 ganhou visual mais sério, herdado do primo maior Série 7.

Grade frontal ficou mais alta e larga, alinhando-se a faróis cuja leve secção na base remetem -- surpreendemente -- a modelos mais recentes da francesa Peugeot.

A já tradicional iluminação dupla por LEDs foi reinterpretada pelos desenhistas da marca tanto na parte da frente quanto no terceiro volume, seção porque as lanternas bipartidas foram espichadas e tiveram as duas porções totalmente alinhadas, formando o desenho de um retângulo único.

Guias em LED na forma de L foram inspirados no X4, mas também lembram modelos da nipo-americana Lexus e até carros da rival Mercedes-Benz. Os vidros laminados laterais são opcionais, assim como o teto solar mais largo. O coeficiente aerodinâmico é de impressionantes 0,23 Cd.

Outro grande destaque está na evolução tecnológica. O novo Série 3 traz quadro de instrumentos digital de 12,3 polegadas, central multimídia com tela tátil de 10,25 polegadas -- adeus, seletor giratório! --, assistente virtual cognitivo, controle de cruzeiro adaptativo com frenagem autônoma e assistências para tráfego (controla a velocidade em meio a congestionamentos), permanência em faixa e tráfego cruzado.

Há até a opção de destravar as portas e dar a partida do motor via aplicativo de celular. Resta saber se todos esses itens serão trazidos ou se acabarão ceifados como ocorreu recentemente no X2.

Motorização deve ser 2.0 turboflex nas versões 320i (184 cv) e 438i (256 cv). Versões com propulsores de maior capacidade cúbica e viés esportivo devem vir sempre importadas. Não é provável esperar pelo recém-estreado 1.5 turboflex do X2.

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