Jeep Renegade 2019 vai de R$ 70 mil a R$ 147 mil: veja versões e preços
Modelo ganhou retoques sutis para continuar como um dos cinco SUVs mais vendidos do Brasil; saiba mais
A FCA apresenta nesta quarta-feira (17) a reestilização de meia-vida para o Renegade, SUV que marcou em 2015 o ingresso da marca como fabricante instalada em território brasileiro.
UOL Carros já adiantou os preços das versões "civis", que vão de R$ 78.490 (versão Sport flex manual) a R$ 147.430 (Trailhawk diesel automática com pintura perolizada e opcional de teto solar). Faltava ainda a etiqueta da versão PCD, que custará R$ 69.999.
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Ainda pertencente ao grupo dos cinco utilitários esportivos mais vendidos do país, embora com menos força do que teve logo que foi lançado -- ironicamente, foi o irmão maior Compass o responsável por derrubar parte de suas vendas --, o modelo recebeu retoques bastante sutis. Serão suficientes para manter o fôlego no segmento?
Confira a lista completa de versões, preços e principais itens de série oferecidos:
+ Renegade 1.8 flex PCD AT6 -- R$ 69.999: rodas de liga aro 16; direção elétrica; assistente de partida em rampas; controle de estabilidade e tração; rack de teto; freio de estacionamento elétrico; freios a disco nas quatro rodas; suspensões independentes.
+ Renegade 1.8 flex Sport MT5 -- R$ 78.490 (antes R$ 78.990): pacote da versão anterior mais start-stop (liga e desliga automaticamente o motor em paradas breves); central UConnect de 5 polegadas; câmera de ré. R$ 70 mil a R$ 80 mil. Opcional: rodas de liga leve aro 17 (R$ 1.000).
+ Renegade 1.8 flex Sport AT6 -- R$ 83.990 (antes R$ 85.490): mesmo pacote da versão anterior mais rodas de liga leve aro 17.
+ Renegade 1.8 flex Longitude AT6 -- R$ 96.990 (antes R$ 91.490): pacote da versão anterior mais rodas de liga leve aro 18; bancos em couro; ar-condicionado automático de duas zonas; sensores traseiros de estacionamento; UConnect de 8,4 polegadas com projeção de celulares. Opcionais: "Pack Safety", com airbags laterais, de cortina e para joelhos do motorista (R$ 3.490); faróis full-LED (R$ 2.300).
+ Renegade 1.8 flex Limited AT6 -- R$ 103.490 (era R$ 96.490): Chave com sensor presencial; partida do motor por botão; teto preto; quadro de instrumentos digital de 7 polegadas; faróis integralmente em LED com luz diurna; sete airbags; rodas de liga leve aro 18. Opcional: teto solar panorâmico (R$ 7.000).
+ Renegade 2.0 diesel Longitude AT9 -- R$ 125.990 (era R$ 118.490): mesmo pacote da Longitude flex mais: rodas de liga leve aro 18; tração 4x4 com seletor de reduzida. Opcionais: "Pack Safety", com airbags laterais, de cortina e para joelhos do motorista (R$ 3.880); faróis full-LED (R$ 2.300).
+ Renegade 2.0 diesel Trailhawk AT9 -- R$ 136.990 (antes R$ 129.990): mesmo pacote da Limited flex mais: rodas de liga leve aro 17; tração 4x4 com seletor de reduzida. Opcional: teto solar panorâmico (R$ 8.140).
A linha 2019 será vendida também com uma série de pacotes de acessórios criados pela divisão Mopar, além de três novas opções de cores metálicas: prata, marrom e azul, todas custando R$ 1.530 nas versões flex e R$ 1.630 naquelas a diesel. Opções sólidas saem por R$ 730, enquanto as perolizadas pedem R$ 2.190 (flex) ou R$ 2.300 (diesel).
Segundo a FCA, as diferenças de preços entre os opcionais das versões flex e diesel se devem a mudanças de tributação incididas sobre os dois tipos de motorização.
Tá, mas o que muda?
Justamente por não querer -- nem precisar -- provocar qualquer tipo de revolução no mercado, a FCA foi um bocado conservadora no facelift de seu SUV de entrada. Nas versões mais baratas é quase imperceptível dizer o que mudou.
Mas há, sim, modificações visuais. Os faróis foram reposicionados alguns centímetros para cima, a fim de desfazer a "cara de assustado"; a grade se tornou levemente convexa e ganhou moldura em preto fosco; as sete divisórias da tomada de ar superior foram alargadas; refletores laterais dianteiros deixaram de ser laranja e passaram ao tom branco.
Por fim, o para-choque dianteiro agora é único em toda a gama, seguindo padrão das antigas versões a diesel. Com isso, a configuração bicombustível teve seu ângulo de ataque ampliado de 20 para um patamar entre 27 e 30 graus, a depender das rodas utilizadas (entre 16 e 19 polegadas).
Nas versões Limited flex e Trailhawk diesel, as mais caras com propulsor bicombustível e diesel, as alterações estéticas ficaram mais acentuadas pelo uso do conjunto óptico full-LED, incluindo luzes de neblina.
Entretanto, diferentemente da Europa, nenhuma configuração do Renegade brasileiro recebeu atualização nas lanternas traseiras, que seguem com o mesmo desenho e com o mesmo sistema de iluminação por lâmpadas de filamento. Única mudança na porção traseira está no reposicionamento do comando elétrico de abertura da tampa do porta-malas, agora mais visível.
Por dentro, maior novidade está na aplicação da central multimídia UConnect de 8,4 polegadas herdada do Compass, com tela tátil e projeção de celulares, a partir da versão Longitude flex. Demais versões -- exceto PCD -- contarão com o mesmo sistema de 5 polegadas existente antes. Ar-condicionado ganhou comandos novos e, de acordo com a fabricante, está 20% mais eficiente.
Há novas faixas contrastantes em vermelho pelo painel e uma entrada USB extra dedicada a quem senta na fileira traseira. O console central foi levemente rearranjado a fim de acomodar um discreto porta-celular e, nas versões flex, um porta-objetos extra localizado à frente da manopla de câmbio. E ficou por isso mesmo.
Motorização, 100% turbo em outros países e com uso do 3-cilindros, no Brasil continuará a ser formada pelo velho 1.8 4-cilindros flex (antigo E-torq) de 139 cv e 18,9 kgfm (etanol), agora chamado pela montadora de "VIS", gerenciado por câmbio manual de cinco ou automático de seis marchas da Aisin. Haverá ainda a opção 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35 kgfm, aliada sempre a caixa automática de nove velocidades desenvolvida pela ZF.
Quer vender quanto?
A fabricante não fala abertamente sobre metas de vendas, mas dá a entender que o objetivo é manter o Renegade como membro do "Top 5" entre os SUVs, mesmo que à sombra do Compass -- atual galinha dos ovos de ouro da fabricante.
Juntos, os dois irmãos de plataforma produzidos em Goiana (PE) são responsáveis por um em cada cinco utilitários esportivos zero-quilômetro emplacados no Brasil atualmente, tornando a Jeep marca líder com certa folga nesse filão.
UOL Carros já experimentou o Renegade 2019 e conta em breve suas primeiras impressões sobre o modelo renovado.
* Viagem a convite da FCA.
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