Anti-fracasso, Honda Civic "made in USA" estreia no Salão de NY
Um carro a ser esquecido: este é o Honda Civic de nona geração no mercado americano. Apresentado em 2011, o modelo foi duramente criticado pelo exigente consumidor dos Estados Unidos e acabou mudando apenas 18 meses após o lançamento. Além disso, por conta da recepção fria, a Honda já havia avisado em 2012 que a vida do modelo seria curta. E cumpriu a promessa nesta quarta-feira, dia 1º de abril, no Salão de Nova York, com a apresentação do Civic Concept, que antecipa os traços da 10ª geração do modelo médio.
De volta a Nova York, os executivos da Honda avisaram, ao expor o conceito na chamativa cor verde cítrica: "essa é uma estreia global para mudar o jogo". Embora ainda possa ser reconhecido como um Honda, sobretudo por conta da grade frontal que se mescla ao conjunto óptico em solução praticamente idêntica ao do HR-V, este protótipo pode ser classificado como inovador. O estilo choca: é um cupê derivado de hatch que guarda semelhanças tanto com o Type R europeu quanto com o coreano Hyundai Veloster. Em contraponto, a nona geração foi introduzida em 2011 com um conceito em forma de cupê alongado (derivado de sedã), que depois se tornou o Civic Si.
Made in USA
E chocar, mudar de rumo, é justamente a ideia dos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Honda em Los Angeles e Ohio -- a filial americana assumiu a coordenação da equipe global de criação da nova geração para evitar os erros do modelo atual.
Além da plataforma, o Honda Civic 2016, que será anunciado até o final deste ano tomando este conceito como base, promete ter ainda novos trens-de-força. Os detalhes somente serão divulgados quando o modelo real for revelado, mas a empresa adianta o uso da nova família VTEC Turbo.
Novidades também na carroceria. O modelo será feito com novo processo modular, que vai alinhar toda a produção mundial. Traduzindo: a décima geração do Civic permitirá que todos os mercados contem com as configurações hatch, sedã, cupê e com o esportivo Si, se houver relevância comercial. Atualmente, o mercado das Américas (incluindo o Brasil) convive apenas com sedã e cupê esportivo, enquanto Europa e Ásia têm ainda as configurações hatch e perua, além do Type R, de performance.
O que isso vai mudar na trajetória do Civic? No momento é difícil dizer. A Honda americana, porém, se diz feliz em anunciar a volta do Civic hatch após nove anos de hiato, ao mesmo tempo em que afirma esperar vender mais do que as 9 milhões de unidades projetadas para este ano.
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