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Carro usado colorido tem melhor valor de revenda... nos EUA

Do UOL, em São Paulo (SP)

23/06/2014 13h01

Carros usados das cores amarelo e laranja tem menor depreciação que modelos de cores "normais", como preto, prata e cinza, aponta uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (23), nos Estados Unidos. Os dados são do site de comparativo de preços iSeeCars.com e analisam preços de revenda de 20 milhões de carros.

Carro amarelo revenda EUA - Divulgação - Divulgação
É amarelo? Vai ter menor desvalorização nos Estados Unidos
Imagem: Divulgação

Modelos de cores menos comuns, de diferentes categorias -- a pesquisa considerou sedãs, cupês, conversíveis, peruas, SUVs e picapes/trucks --, conseguiram ser negociados com valor de revenda mais próximo do preço original, aponta o levantamento. Carros amarelos depreciaram em apenas 26,2% após cinco anos de mercado; para a cor laranja, a perda foi de 27,6%; carros verdes perderam 31,3% do valor.

Paralelamente, modelos de cor preta foram os mais desvalorizados após cinco anos: perderam 34,4% do valor de mercado. Carros cinza tiveram desvalorização de 34,2%, enquanto os de cor prata caíram 34%. Modelos brancos desvalorizaram menos: 33,7% após cinco anos.

O resultado mostra, também, o bom momento de mercado internacional para modelos de cores diferentes, algo já percebido por montadoras e apontado por UOL Carros em janeiro deste ano: o Salão de Detroit, primeiro grande evento automotivo do ano, apostou pesado em tons de vermelho e azul. No Brasil, porém, o sucesso é da cor branca, tratada nos últimos meses como sinônimo de "premium".

É A ECONOMIA, AMIGO
Há uma explicação para isso, informa o iSeeCars.com e é bastante básica até: a lei de oferta e procura. Se modelos de cores comuns vendem rapidamente, também acabam sendo abundantes no mercado e por isso perdem valor. Carros de cores incomuns, por outro lado, são raros: pouco mais de 1% dos modelos são pintados na cor amarela, chegando a 5% para carros na cor verde.

A pesquisa comparou valores de modelos no lançamento e sua desvalorização no momento da revenda para mais de 20 milhões de carros entre 1981 e 2010.