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BMW define preço do elétrico i3 nos EUA em quase R$ 95 mil

Fernando Calmon

Colunista do UOL, em Nova York (EUA)

22/07/2013 12h14

BMW anunciou agora, na manhã desta segunda-feira (22), o preço do seu primeiro carro elétrico, o i3, da submarca "i" -- assim, em minúsculas: nos EUA, com frete, US$ 42.275 -- equivalente a R$ 94.640 diretos. Esse valor não inclui incentivos, que nos EUA podem chegar a U$ 7.500. Preço, portanto, razoável para os avanços que o modelo oferece.

Como referência, o híbrido plugável Chevrolet Volt (releia aqui reportagem premiada de UOL Carros sobre o modelo) tem preço em torno de US$ 41.000 (pouco mais de R$ 91.700, também apenas na conversão direta, sem impostos e outras composições de valor), com frete.

MATRIZ ELÉTRICA
Os primeiros esboços do i3 surgiram há três anos, na Alemanha. Trata-se de um dos primeiros carros efetivamente projetados como elétricos (como o antigo EV1, da GM, que não vingou, entre 1996 e 1999).

Exemplos anteriores ao BMW são o americano Tesla, nos tempos atuais, assim como o Fisker (seu fabricante está em regime de concordata).

Mas ambos são modelos de nicho. Tesla consegue vender, hoje, cerca de 1.600 unidades/mês e é bem mais caro. O problema é que os outros elétricos, projetados para o mercado de volume, não conseguem vender mais que isso nos EUA, que ainda é o maior mercado mundial para elétricos puros. Por isso, a pré-apresentação do i3 e submarca elétrica da BMW em Nova York.

Lembrando que o Nissan Leaf (andamos no hatch, que também é táxi em São Paulo e no Rio) é adaptação de arquitetura convencional existente, bem como Renault Zoe (arquitetura derivada do Clio) e Mitsubishi i-Miev (outro modelo testado por UOL Carros, mas ainda inviável no Brasil), que tem versão convencional e elétrica com o mesmo. chassi. Já o Renault Twizy é um fun-car (carro para curtição, de baixa produção) de dois lugares (saiba como ele anda, aqui).

Ainda que circulem com número reduzido de unidades no Brasil, os modelos elétricos ainda são uma realidade distante para nosso país. Para saber mais, assista também a vídeo-reportagem do programa Auto+. (Com Redação)