GM adia decisão de venda da Opel para novembro
Da Redação, com agências internacionais
A General Motors decidiu neste sexta-feira (23) adiar a decisão de venda do controle de sua representante europeia, a Opel. Com o anúncio, feito em um blog pelo chefe da negociação John Smith, a negociação com o consórcio entre a fabricante canadense Magna e o banco estatal russo Sberbank fica suspensa até, pelo menos, 3 de novembro. A informação foi divulgada pela agência Automotive News Europe.
"Devido à importância da transação envolvendo a Opel, o conselho da GM irá definir em breve, em sua reunião regular mensal, se deve considerar a carta do ministro (da Economia alemão, Karl-Theodor) zu Guttenberg e possíveis alterações ocorridas desde a última revisão da proposta da Magna/Sberbank em 9 de setembro", diz a nota postada por Smith.
A reunião do conselho da GM está marcada justamente para o dia 3 de novembro e um dos principais assuntos em discussão deve ser a manutenção da proposta de ajuda financeira estatal à negociação. A Alemanha, que havia proposto um aporte de 4,5 bilhões de euros, foi obrigada a rever sua posição devido a preocupação de outros governos membros da União Europeia e do Reino Unido, que querem saber se a decisão de repassar o controle da Opel à Magna é política ou econômica.
O aporte inicial previsto pelo consórcio Magna/Sberbank seria de 500 milhões de euros.
Reino Unido e Espanha são contrárias também à possibilidade de corte de funcionários e à transferência de fábricas. Pelos planos anunciados até o momento, cerca de 10 mil dos atuais 50 mil trabalhadores da Opel poderiam ser dispensados com a troca de controle.
A Espanha discute ainda um acordo para manter uma unidade no país e diminuir os cortes de 1.650 pessoas para apenas 950.
Entre as novas propostas que também devem ser discutidas pela GM está a possibilidade de repassar 10% do controle acionário da Opel para os operários, como compensação pelas perdas trabalhistas. A GM manteria 35% do controle. O novo controlador da Opel teria os mesmos 55% já definidos.
-
Logo da fabricante canadense Magna (o primeiro, acima), que terá de aguardar até novembro para que a General Motors reveja sua proposta de compra do controle da europeia Opel
A reunião do conselho da GM está marcada justamente para o dia 3 de novembro e um dos principais assuntos em discussão deve ser a manutenção da proposta de ajuda financeira estatal à negociação. A Alemanha, que havia proposto um aporte de 4,5 bilhões de euros, foi obrigada a rever sua posição devido a preocupação de outros governos membros da União Europeia e do Reino Unido, que querem saber se a decisão de repassar o controle da Opel à Magna é política ou econômica.
O aporte inicial previsto pelo consórcio Magna/Sberbank seria de 500 milhões de euros.
Reino Unido e Espanha são contrárias também à possibilidade de corte de funcionários e à transferência de fábricas. Pelos planos anunciados até o momento, cerca de 10 mil dos atuais 50 mil trabalhadores da Opel poderiam ser dispensados com a troca de controle.
A Espanha discute ainda um acordo para manter uma unidade no país e diminuir os cortes de 1.650 pessoas para apenas 950.
Entre as novas propostas que também devem ser discutidas pela GM está a possibilidade de repassar 10% do controle acionário da Opel para os operários, como compensação pelas perdas trabalhistas. A GM manteria 35% do controle. O novo controlador da Opel teria os mesmos 55% já definidos.