General Motors admite ter plano para manter controle da Opel
Da Redação, com agências internacionais
A General Motors já trabalha num plano B e pode manter o controle da Opel, caso a transferência de 55% das operações de seu braço europeu ao consórcio formado pela canadense Magna e pelo banco estatal russo Sberbank seja refutada. A informação foi divulgada ao jornal The Wall Street Journal por pessoas ligadas à área executiva da GM.
De acordo com a agência Automotive News Europe, o plano da GM para manter a Opel incluiria pedido de ajuda financeira estatal -- nos moldes aplicados à própria GM nos Estados Unidos --, um ainda possível (embora improvável) pedido de concordata, bem como a venda de algumas fábricas, principalmente na Alemanha.
A GM ainda trabalha com a possibilidade de venda da Opel ao consórcio, o que pode ser definido até o meio desta semana. O principal entrave ao processo vem do governo do Reino Unido, que se opõe a ajudar financeiramente ao consórcio Magna-Sberbank, e de trabalhadores de unidades espanholas, que ameaçam entrar em greve caso o acordo seja concretizado.
Nem Reino Unido, nem Espanha são favoráveis aos ajustes propostos pela Magna, que incluem demissão de funcionários e transferência de centros de produção.
Do lado alemão, o governo se mostra favorável à venda e prometeu repasse de 4,5 bilhões de euros ao consórcio, embora a maior parte dos cortes projetados envolvam justamente boa parte dos cerca de 55 mil trabalhadores alemães da Opel, o que também preocupa os sindicatos locais.
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Imagem mostra unidade da Opel em Ruesselhseim, Alemanha; local é um dos que podem ser afetados por cortes, caso a Magna assuma a montadora.
A GM ainda trabalha com a possibilidade de venda da Opel ao consórcio, o que pode ser definido até o meio desta semana. O principal entrave ao processo vem do governo do Reino Unido, que se opõe a ajudar financeiramente ao consórcio Magna-Sberbank, e de trabalhadores de unidades espanholas, que ameaçam entrar em greve caso o acordo seja concretizado.
Nem Reino Unido, nem Espanha são favoráveis aos ajustes propostos pela Magna, que incluem demissão de funcionários e transferência de centros de produção.
Do lado alemão, o governo se mostra favorável à venda e prometeu repasse de 4,5 bilhões de euros ao consórcio, embora a maior parte dos cortes projetados envolvam justamente boa parte dos cerca de 55 mil trabalhadores alemães da Opel, o que também preocupa os sindicatos locais.