Acordo entre GM e Magna sobre aquisição da Opel é confirmado
A fabricante de autopeças austríaco-canadense Magna recuperou sua posição de favorita para a aquisição da Opel, após chegar a um acordo com a General Motors (GM) em uma agitada jornada na Chancelaria alemã, que se viu pressionada por vários lados.
A Magna, que nesta sexta-feira de manhã tinha ameaçado seguir os passos da Fiat, o outro investidor potencial, e abandonar as reuniões, convenceu primeiro a matriz americana e depois, já com seu sinal verde, enviou à Chancelaria seu plano.
Guttenberg se referia assim ao ocorrido na noite de quarta-feira passada, quando tanto ele como seu colega das Finanças, Peer Steinbrück, compareceram perante os meios de imprensa após horas de reunião sem resultado positivo algum e acusando a parte americana de apresentar números de surpresa.
A Magna se consolidou como favorita na disputa pela Opel, já que se manteve nas negociações enquanto a Fiat, outra potencial investidora, nem chegou a conversar com a GM depois que esta anunciou que queria pelo menos outros 300 milhões de euros em ajuda imediata para a sobrevivência da empresa.
O governo alemão deixou claro que esses 300 milhões de euros deviam sair do próprio investidor, pois o Estado alemão colocou 1,5 bilhão de euros como teto aos avais que está disposto a conceder até que a nova empresa possa seguir sozinha.
Após a reunião da quarta-feira, que acabou de madrugada e sem acordo, vieram à tona rumores de uma insolvência, questão que a chanceler Angela Merkel não descartou caso não haja uma solução satisfatória.
Além disso, a União Europeia (UE) conseguiu que o governo alemão se comprometa a continuar liderando a negociação com a GM e as autoridades americanas para salvar a Opel com o claro objetivo de conseguir uma "solução europeia" para a companhia.
Representantes de 18 Estados-membros participaram da reunião urgente convocada pela Comissão Europeia (CE) para analisar a situação de Opel e as distintas opções para salvá-la da quebra.
A Magna, com um elenco de 70 mil empregados em 25 países, conta com a ajuda para sua operação na Opel do consórcio russo GAZ, que produz desde carros de passeio e caminhões até veículos blindados.
A oferta inicial que a Magna fez pela Opel prevê um investimento próprio e do banco russo Sberbank de 700 milhões de euros, dos quais uma parte seria garantida pelo governo alemão.
Pelo que se conhece de seus planos, a Magna pretende cortar cerca de dez mil postos de trabalho, no total de 52 mil que a Opel tem em vários países europeus, dos quais 25 mil correspondem às fábricas alemãs.
A Magna, que nesta sexta-feira de manhã tinha ameaçado seguir os passos da Fiat, o outro investidor potencial, e abandonar as reuniões, convenceu primeiro a matriz americana e depois, já com seu sinal verde, enviou à Chancelaria seu plano.
A nova proposta chegou às mãos dos analistas e secretários de Estado governamentais com quase duas horas e meia de atraso em relação ao horário previsto para a nova reunião, enquanto o ministro da Economia, Karl-Theodor zu Guttenberg, advertia que isso não garantia que a sessão acabaria em acordo.
Guttenberg se referia assim ao ocorrido na noite de quarta-feira passada, quando tanto ele como seu colega das Finanças, Peer Steinbrück, compareceram perante os meios de imprensa após horas de reunião sem resultado positivo algum e acusando a parte americana de apresentar números de surpresa.
A Magna se consolidou como favorita na disputa pela Opel, já que se manteve nas negociações enquanto a Fiat, outra potencial investidora, nem chegou a conversar com a GM depois que esta anunciou que queria pelo menos outros 300 milhões de euros em ajuda imediata para a sobrevivência da empresa.
O governo alemão deixou claro que esses 300 milhões de euros deviam sair do próprio investidor, pois o Estado alemão colocou 1,5 bilhão de euros como teto aos avais que está disposto a conceder até que a nova empresa possa seguir sozinha.
Após a reunião da quarta-feira, que acabou de madrugada e sem acordo, vieram à tona rumores de uma insolvência, questão que a chanceler Angela Merkel não descartou caso não haja uma solução satisfatória.
Além disso, a União Europeia (UE) conseguiu que o governo alemão se comprometa a continuar liderando a negociação com a GM e as autoridades americanas para salvar a Opel com o claro objetivo de conseguir uma "solução europeia" para a companhia.
Representantes de 18 Estados-membros participaram da reunião urgente convocada pela Comissão Europeia (CE) para analisar a situação de Opel e as distintas opções para salvá-la da quebra.
A Magna, com um elenco de 70 mil empregados em 25 países, conta com a ajuda para sua operação na Opel do consórcio russo GAZ, que produz desde carros de passeio e caminhões até veículos blindados.
A oferta inicial que a Magna fez pela Opel prevê um investimento próprio e do banco russo Sberbank de 700 milhões de euros, dos quais uma parte seria garantida pelo governo alemão.
Pelo que se conhece de seus planos, a Magna pretende cortar cerca de dez mil postos de trabalho, no total de 52 mil que a Opel tem em vários países europeus, dos quais 25 mil correspondem às fábricas alemãs.