CE defende combater liderança do Brasil no biocombustível
Bruxelas, 8 fev (EFE).- O comissário europeu do Desenvolvimento, Louis Michel, defendeu hoje a necessidade de impulsionar políticas para combater a liderança do Brasil na produção de biocombustível - obtido de matérias-primas agrícolas -, e especialmente para que os países menos avançados possam competir.
A Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia), que apresentou hoje medidas para impulsionar o uso do biocombustível, citou o Brasil como exemplo de país que desenvolveu um setor forte na obtenção este tipo de combustível, concretamente de etanol obtido da cana de açúcar.
Michel disse que o Brasil representou uma "desvantagem" grave no desenvolvimento deste tipo de produto em países menos avançados, como por exemplo nas Ilhas Maurício, porque neste último tentou impulsionar o bioetanol e "não consegue competir com o brasileiro, que tem vantagens competitivas enormes".
Neste setor, explicou o comissário europeu, dentro dos países em vias de desenvolvimento, é preciso distinguir entre os caribenhos, que podem competir, e os africanos, que têm problemas no momento de comercializar esses biocombustíveis, como em relação aos custos de transporte por exemplo.
Michel disse que no setor do etanol, o Brasil é um exemplo "típico" de potência regional que pode colocar obstáculos a esta indústria em Estados menos desenvolvidos.
"Não é uma crítica ao Brasil, (este país) faz o que deve, mas nós devemos considerar isso em nossas políticas", acrescentou o comissário.
As medidas apresentadas hoje pela CE incluem a potencialização de matéria-prima agrícola, especialmente açúcar, para biocombustível, tanto na UE como nos países ACP (África, Caribe e Pacífico).
Os produtores de açúcar europeus e da ACP se vêem afetados pela reforma deste setor na UE, que corta os preços em 36%.
Bruxelas quer impulsionar outros incentivos para promover o biocombustível, como a redução de custos ou plataformas, para dar uma nova alternativa econômica aos agricultores e resolver também os problemas energéticos derivados da alta do preço do petróleo.
Quanto à UE, a comissária européia da Agricultura, Mariann Fischer Boel, disse que embora haja cada vez mais produção de bioetanol, não acha que em 2010 terá um abastecimento total interno de matéria-prima, por isso as importações continuarão.
A comissária européia lembrou que este setor será um dos mais importantes nas discussões para um acordo de livre comércio com o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).
A Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia), que apresentou hoje medidas para impulsionar o uso do biocombustível, citou o Brasil como exemplo de país que desenvolveu um setor forte na obtenção este tipo de combustível, concretamente de etanol obtido da cana de açúcar.
Michel disse que o Brasil representou uma "desvantagem" grave no desenvolvimento deste tipo de produto em países menos avançados, como por exemplo nas Ilhas Maurício, porque neste último tentou impulsionar o bioetanol e "não consegue competir com o brasileiro, que tem vantagens competitivas enormes".
Neste setor, explicou o comissário europeu, dentro dos países em vias de desenvolvimento, é preciso distinguir entre os caribenhos, que podem competir, e os africanos, que têm problemas no momento de comercializar esses biocombustíveis, como em relação aos custos de transporte por exemplo.
Michel disse que no setor do etanol, o Brasil é um exemplo "típico" de potência regional que pode colocar obstáculos a esta indústria em Estados menos desenvolvidos.
"Não é uma crítica ao Brasil, (este país) faz o que deve, mas nós devemos considerar isso em nossas políticas", acrescentou o comissário.
As medidas apresentadas hoje pela CE incluem a potencialização de matéria-prima agrícola, especialmente açúcar, para biocombustível, tanto na UE como nos países ACP (África, Caribe e Pacífico).
Os produtores de açúcar europeus e da ACP se vêem afetados pela reforma deste setor na UE, que corta os preços em 36%.
Bruxelas quer impulsionar outros incentivos para promover o biocombustível, como a redução de custos ou plataformas, para dar uma nova alternativa econômica aos agricultores e resolver também os problemas energéticos derivados da alta do preço do petróleo.
Quanto à UE, a comissária européia da Agricultura, Mariann Fischer Boel, disse que embora haja cada vez mais produção de bioetanol, não acha que em 2010 terá um abastecimento total interno de matéria-prima, por isso as importações continuarão.
A comissária européia lembrou que este setor será um dos mais importantes nas discussões para um acordo de livre comércio com o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).