Supremo dos EUA autoriza venda da Chrysler à Fiat
A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou nesta terça-feira a venda da Chrysler à italiana Fiat, suspendendo o último obstáculo à reestruturação da montadora americana sob concordata.
Em uma sentença de duas páginas, o Supremo assinala que os fundos de pensão do Estado de Indiana que pediram o bloqueio da transação não apresentaram "as circunstâncias que justificariam" a medida.
"A suspensão temporária (da venda) decretada pela juíza (Ruth Bader) Ginsburg, em 8 de junho de 2009, está anulada".
A venda à Fiat permitirá à Chrysler sair da concordata como uma nova empresa.
O caso chegou ao Supremo na véspera, e tanto Chrysler como o governo americano advertiram que qualquer adiamento poderia comprometer o acordo.
Richard Mourdock, secretário do Tesouro de Indiana, que administra os investimentos dos fundos de pensão, tinha recorrido contra a venda alegando que "os aposentados e os contribuintes do Estado perderiam dinheiro por causa de decisões sem precedentes e ilegais do governo federal".
Os fundos de pensão de Indiana têm cerca de 42 milhões de dólares na dívida da montadora.
Outro expediente legal, passível de bloquear a reestruturação da Chrysler, foi superado hoje com a decisão do juiz de falências de Nova York, Arthur Gonzalez, permitindo que a montadora feche um quarto de suas concessionárias.
A Fiat já havia anunciado hoje que manteria sua proposta de compra da Chrysler, aguardando a decisão da Suprema Corte.
Anunciada em janeiro e concluída em abril, a fusão Fiat-Chrysler prevê, essencialmente, a transferência de tecnologia do grupo italiano para salvar a montadora americana.
A Fiat responderá por 20% da "nova Chrysler", podendo aumentar sua participação a até 35%, contra 10% para os Estados americano e canadense, e 55% para um fundo de gestão sindical.
Em uma sentença de duas páginas, o Supremo assinala que os fundos de pensão do Estado de Indiana que pediram o bloqueio da transação não apresentaram "as circunstâncias que justificariam" a medida.
"A suspensão temporária (da venda) decretada pela juíza (Ruth Bader) Ginsburg, em 8 de junho de 2009, está anulada".
A venda à Fiat permitirá à Chrysler sair da concordata como uma nova empresa.
O caso chegou ao Supremo na véspera, e tanto Chrysler como o governo americano advertiram que qualquer adiamento poderia comprometer o acordo.
Richard Mourdock, secretário do Tesouro de Indiana, que administra os investimentos dos fundos de pensão, tinha recorrido contra a venda alegando que "os aposentados e os contribuintes do Estado perderiam dinheiro por causa de decisões sem precedentes e ilegais do governo federal".
Os fundos de pensão de Indiana têm cerca de 42 milhões de dólares na dívida da montadora.
Outro expediente legal, passível de bloquear a reestruturação da Chrysler, foi superado hoje com a decisão do juiz de falências de Nova York, Arthur Gonzalez, permitindo que a montadora feche um quarto de suas concessionárias.
A Fiat já havia anunciado hoje que manteria sua proposta de compra da Chrysler, aguardando a decisão da Suprema Corte.
Anunciada em janeiro e concluída em abril, a fusão Fiat-Chrysler prevê, essencialmente, a transferência de tecnologia do grupo italiano para salvar a montadora americana.
A Fiat responderá por 20% da "nova Chrysler", podendo aumentar sua participação a até 35%, contra 10% para os Estados americano e canadense, e 55% para um fundo de gestão sindical.