Divergências internas ofuscam ainda mais a imagem da Volkswagen
FRANKFURT, Alemanha, 18 nov (AFP) - As divergências internas se multiplicam na direção da Volkswagen e ofuscam ainda mais a imagem do líder europeu do setor automotivo, já gravemente afetado por um escândalo de corrupção.
Desde o verão (no Hemisfério Norte), todos os dias surgem novas revelações sobre um amplo escândalo de desvio de verbas no maior fabricante de automóveis da Europa, ligado a pagamentos para prostitutas de luxo, viagens e sociedades fantasias.
O último episódio foi desvendado na apresentação de uma auditoria da KPMG, cujas conclusões são nebulosas.
O documento acusa fundamentalmente dois executivos, o diretor de recursos humanos da filial tcheca Skoda, Helmut Schuster, e um responsável do serviço de pessoal da Volkswagen, Klaus-Joachim Gebauer. Gebauer e Schuster são suspeitos de terem realizado várias operações ilegais.
Mas o caso vai muito mais longe. No total, a justiça investiga 10 pessoas por abuso de confiança ou cumplicidade.
Duas figuras importantes da VW já renunciaram, porque estão direta ou indiretamente envolvidas no assunto: o presidente do comitê da empresa, Klaus Volkert, e o diretor de recursos humanos, Peter Hartz.
Segundo a KPMG, há um total de 939.000 euros (um milhão de dólares) em "notas injustificadas" dos cinco últimos anos das quais se beneficiaram Gebauer e outras pessoas de seu entorno, especialmente em visitas a bares de strip-tease.
"Em termos de imagem, tudo isto é evidentemente muito negativo, embora o dano financeiro, estimado em cerca de cinco milhões de euros (5,9 milhões de dólares) seja limitado. Há coisas muito mais graves para a Volkswagen nos momentos atuais", afirmou Albrecht Denninghoff, analista da HVB.
"Na realidade, o que acontece na Volkswagen é uma luta pelo poder entre a nova direção, que quer reformar a empresa com apoio de Wulff e, Ferdinand Piech. É isto que preocupa verdadeiramente os mercados nestes momentos", concluiu Denninghoff.
Desde o verão (no Hemisfério Norte), todos os dias surgem novas revelações sobre um amplo escândalo de desvio de verbas no maior fabricante de automóveis da Europa, ligado a pagamentos para prostitutas de luxo, viagens e sociedades fantasias.
O último episódio foi desvendado na apresentação de uma auditoria da KPMG, cujas conclusões são nebulosas.
O documento acusa fundamentalmente dois executivos, o diretor de recursos humanos da filial tcheca Skoda, Helmut Schuster, e um responsável do serviço de pessoal da Volkswagen, Klaus-Joachim Gebauer. Gebauer e Schuster são suspeitos de terem realizado várias operações ilegais.
Mas o caso vai muito mais longe. No total, a justiça investiga 10 pessoas por abuso de confiança ou cumplicidade.
Duas figuras importantes da VW já renunciaram, porque estão direta ou indiretamente envolvidas no assunto: o presidente do comitê da empresa, Klaus Volkert, e o diretor de recursos humanos, Peter Hartz.
Segundo a KPMG, há um total de 939.000 euros (um milhão de dólares) em "notas injustificadas" dos cinco últimos anos das quais se beneficiaram Gebauer e outras pessoas de seu entorno, especialmente em visitas a bares de strip-tease.
"Em termos de imagem, tudo isto é evidentemente muito negativo, embora o dano financeiro, estimado em cerca de cinco milhões de euros (5,9 milhões de dólares) seja limitado. Há coisas muito mais graves para a Volkswagen nos momentos atuais", afirmou Albrecht Denninghoff, analista da HVB.
"Na realidade, o que acontece na Volkswagen é uma luta pelo poder entre a nova direção, que quer reformar a empresa com apoio de Wulff e, Ferdinand Piech. É isto que preocupa verdadeiramente os mercados nestes momentos", concluiu Denninghoff.