Nova Mitsubishi Triton é referência ao volante, mas tem seus pontos fracos

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A nova geração da picape brasileira da Mitsubishi abandonou o nome L200 e agora é apenas Triton. Esta é uma das formas de a montadora comunicar a profunda mudança, informando que, da antiga, nada sobrou.
Encerrados três dos quatro trimestres de 2025, a Triton conseguiu se firmar como quarta força do segmento, abrindo vantagem suficiente para não ser ameaçada por modelos como Fiat Titano e Nissan Frontier. Porém, ainda está em um patamar muito abaixo das três maiores forças do segmento: Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10.
Mas quais são os pontos negativos da nova Mitsubishi Triton? E quais são as melhores coisas que a picape tem? Confira.
Pontos positivos

Como em outros modelos da Mitsubishi, dirigibilidade é a melhor coisa que a nova Triton tem. A precisão da direção fica muito acima da média do segmento, e a picape passa segurança em curvas e mudanças de trajetória.
A direção passou a ser elétrica nesta sexta geração. Além disso, a Triton traz assistências importantes para auxiliar no comportamento, como a vetorização do torque.
Também chama a atenção a suavidade do propulsor 2.4 biturbo a diesel de 204 cv e 47,9 kgfm. Trata-se de um motor sem vibração e com baixo nível de ruído. Ele oferece desempenho convincente à Triton.
Em um segmento em que dois dos principais modelos não se caracterizam pela modernidade tecnológica, a nova Triton vem com coisas como sistemas ADAS de assistência à condução, que inclui controlador de velocidade adaptativo. Para aprimorar a segurança, há sete air bags.
O preço não está nem acima, nem abaixo da média. Porém, a Triton tem versões variadas, para atender um público diverso - do trabalho ao lifestyle. Há opções GL manual e automática, exclusivas para produtor rural e com preços sob consulta.
Já o catálogo com preço público sugerido começa em R$ 260 mil, com a versão GLS. A HPE vai a R$ 293 mil e a HPE-S, a R$ 320 mil. A topo de linha é a Katana das fotos que você está venda. Tem tabela de R$ 339 mil.
Pontos negativos

A Ranger se tornou referência no segmento quando o assunto é tecnologia e modernidade. A Triton, que chegou depois, deveria vir ainda mais moderna e tecnológica, certo? Errado! O estilo espartano típico da maioria dos veículos japoneses não permitiu.
Assim, faltam coisas como painel de instrumentos digital, e o multimídia não é dos mais modernos. Aliás, não há Android Auto sem fio. De acordo com a Mitsubishi, esse problema será resolvido no início de 2026.
O modelo tem ainda freio de estacionamento manual, enquanto algumas rivais já trazem sistema elétrico. Há quem defenda, porém, a ideia de que consumidores de picapes gostam mesmo é de modelos mais espartanos, como a Triton.
Não dá para negar, no entanto, que ela parece defasada tecnologicamente ante a Ranger. Dentre os sistemas ADAS, por exemplo, o leitor de faixas tem apenas função de correção, sem centralização.
Além disso, são apenas seis velocidades no câmbio automático. Apesar do bom desempenho e do funcionamento eficiente da transmissão, a Triton poderia oferecer mais agilidade (e até economia de combustível) com mais marchas. A picape é feita em Catalão (GO).



























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