Proibidos para nós? Carros vendidos na Europa que fariam sucesso no Brasil

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Quando o assunto é conexão com o que é vendido em outros locais do mundo, a indústria automobilística brasileira é cíclica. Ora está em dia com os carros de outros países, ora os produtos são mais regionalizados.
A atual fase tem alguns carros globais, mas vemos maior relevância dos regionais, desenvolvidos exclusivamente para a América do Sul ou baseados em produtos criados para outros países emergentes.
Por isso, ao viajar por Europa ou EUA, por exemplo, é inevitável olhar para muitos automóveis que não estão no Brasil, mas certamente seriam candidatos a produtos de sucesso em nosso mercado.
Estou rodando pela Itália há alguns dias. Apesar de ser o país de marcas de superesportivos, como Ferrari e Lamborghini, e berço da luxuosa Maserati, são os carros pequenos que dominam as ruas. Afinal, elas são apertadas e as vagas de estacionamento, quando existem, mais ainda.
Muitos desses produtos fariam todo o sentido no Brasil. Veja os destaques (e as chances de termos esses modelos entre nós).
Fiat 600

O 500 já fez muito sucesso no Brasil, mas agora só está disponível em versão elétrica. O 600 segue a mesma linha do pequeno modelo, com visual retrô e interior alegre.
É feito sobre a plataforma CMP (a mesma de C3 e 2008, dentre outros), o que poderia facilitar sua produção no Brasil.
Mas, ao menos por e enquanto, a Fiat vai continuar investindo em SUVs de visual e interior mais generalista, para atingir público amplo e, consequentemente, altos volumes. Pulse e Fastback cumprem essa missão.
Ford Puma

O Puma é o que o EcoSport foi: um crossover compacto. Este é o maior segmento do mercado brasileiro atualmente. Bonito e tecnológico, poderia brigar tanto com Pulse quanto com T-Cross, dependendo da versão.
Só que não faz nenhum sentido importar um SUV compacto de locais como Europa ou EUA.
Os impostos, e outras restrições, tiram a competitividade e a Ford, ao menos por enquanto, não tem intenção de voltar a produzir no Brasil.
Renault Arkana

O belíssimo crossover é um misto de SUV e sedã e tem versões híbrida e híbrida leve, com potências de até 145 cv. Já teve versão em plataforma do Duster, para a Rússia. A da Europa Ocidental é a CMF-B, do novo Nissan Kicks.
Assim, a base do Arkana, independentemente da versão, já está no Brasil. Porém, ele não será nacional nem vendido em nosso país.
Por quê? É um modelo médio, com 4,57 metros de comprimento, e a Renault já se prepara para lançar um carro no segmento. Trata-se do Boreal, que chega em novembro.
Jeep Avenger

Não, o Avenger não "mata" o Renegade e não é seu sucessor.
Aqui, na Europa, vendo os modelos lado a lado, fica claro que o Jeep mais novo é menor e mais baixo. Em um universo de Pulse e Fastback, Tera, Nivus e T-Cross, Kardian e Duster, faz todo o sentido ter o Avenger no Brasil.
Principalmente porque ele é feito na mesma base do Aircross e do 2008, dentre outros.
A boa notícia é que, diferentemente dos modelos acima, o Avenger será nosso. Sua produção no Brasil está confirmada para 2026.



























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