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Hyundai Creta usa estratégia de Gol e Palio para liderar SUVs em novembro
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O ranking de vendas de novembro chamou a atenção pelo empate técnico entre os dois SUVs mais vendidos do Brasil no mês, Hyundai Creta e Chevrolet Tracker, respectivamente primeiro e segundo colocados. Foram apenas 23 unidades de diferença (6.099 para o líder e 6.073 para o vice).
Mas qual foi o segredo do Hyundai Creta para vencer essa disputa - e também deixar para trás os tradicionais líderes da categoria, Jeep Renegade e Volkswagen T-Cross? Atualmente, para ser primeiro colocado no segmento mais concorrido do Brasil é preciso ter muitas cartas na manga.
O mais óbvio seria dizer que a liderança do Creta nada tem a ver com preço. Afinal, atualmente ele é um dos modelos mais caros da categoria. Com as mudanças pelas quais passou em meados do ano, sua versão topo de linha só é mais em conta que o HR-V Touring, e já chega a R$ 160 mil.
Porém, essa análise é superficial. Preço tem tudo a ver com a liderança do Hyundai. Aliás, se não fosse por ele, o modelo não seria líder.
É que a montadora sul-coreana está usando uma velha estratégia da indústria brasileira, já adotada anteriormente por Volkswagen (com modelos como Gol), Fiat (Palio) e Chevrolet (Onix). A marca decidiu promover a convivência da antiga geração com a nova.
O Creta Action mantém o motor 1.6 aspirado - no modelo 2022, só há o 1.0 turbo e o 2.0. O preço é de R$ 102.990, que pode parecer muito, mas é bem competitivo para o segmento.
Além disso, é bem mais em conta que o do novo Creta. Nele, a versão de entrada, Comfort com motor 1.0 turbo, custa R$ 114.690.
Em números
De acordo com dados levantados pela coluna, em novembro as versões 1.6 representaram nada menos que 60% das vendas do Creta. Esse propulsor agora é só da Action, mas o número inclui também exemplares de outras opções da antiga carroceria do Hyundai que ainda estavam em estoque.
As versões 1.0 foram responsáveis por 35% das vendas e a 2.0, por 5%. Ou seja: é o Creta de carroceria antiga que está impulsionando as vendas do Hyundai e levando-o ao primeiro lugar do segmento de SUVs compactos.
Para comparação, o segundo colocado, Tracker, tem um mix mais equilibrado. As três versões com motor 1.0 turbo ficam com 56% das vendas.
A topo de linha, com o 1.2 turbo, tem os outros 44%. Vale lembrar que no Tracker só há uma versão de carroceria. A antiga saiu de linha com a chegada da atual geração, em 2020.
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