Plano da Prefeitura de SP para as ciclovias precisa agora sair do papel
A Prefeitura de São Paulo anunciou na última sexta-feira (13) um audacioso plano em relação à malha cicloviária da cidade. A ideia é ampliá-la em 173 km, passando de 503 km para 676 km até o fim de 2020, ano que será marcado por eleições municipais no país.
Com importantes inserções em pontos cruciais da capital paulista, como a implantação de ciclovias nas avenidas Rebouças e Henrique Schaumann, o plano agora precisa sair do papel. Para cumprir a promessa, a Prefeitura terá de finalizar todas as obras em pouco mais de 12 meses.
Na Rebouças, avenida que liga a zona oeste ao centro de São Paulo e marcada por trânsito carregado, a previsão é de um trajeto de 1,5 km, com ciclovias instaladas nas extremidades de cada sentido, entre as avenidas Henrique Schaumann e a Paulista.
Eu mesmo utilizo a avenida Rebouças para alcançar o centro da cidade. Como prevê o artigo 58 do Código Brasileiro de Trânsito, realizo o trajeto à direita da via, ocupando a faixa a fim de não ser "esmagado" no meio-fio.
Não é só o cumprimento dos prazos que preocupa nós ciclistas. A Prefeitura informou também que irá reformar ou requalificar 310 km de ciclovias, além de remanejar 12 km da malha. Segundo a Edson Caram, secretário municipal de Mobilidade e Transportes, elas deixarão de existir, mas serão repostas.
Mas, segundo o grupo Mobisampa, no único exemplo mostrado na coletiva concedida, o remanejamento da rua Gustavo Pires, na Vila Prudente, não irá acontecer, pois será feito para uma via que já contempla ciclovia, a Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello.
"A Anhaia Mello é uma avenida longa ligando vários bairros, e tem ciclovia por obrigação da obra do Monotrilho. Já a ciclovia no meio da Vila Prudente atendia o comércio local e o meio do bairro, tem outra função", disse o grupo.
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