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Jorge Moraes

REPORTAGEM

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Revendas no interior poderão reunir as quatro marcas da Stellantis na loja

Regis Duvignau/Reuters
Imagem: Regis Duvignau/Reuters

Colunista do UOL

06/05/2021 10h57

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O CEO da Stellantis na América do Sul, Antônio Filosa, disse há pouco, em coletiva de imprensa, que o modelo de negócio deverá respeitar o brand, cada marca uma história, uma identidade. Formato que será discutido com os concessionários que estão distantes dos grandes centros urbanos. A possibilidade permitirá uma nova ampliação de mercado para a Jeep e as francesas.

O desafio de adicionar um novo tempero para as duas da França é a parte dura do novo grupo no país. Peugeot e Citroën patinam em seus segmentos com poucos produtos e registram uma perda de fãs no país.

As sinergias estão sendo estudadas, como exemplo da aplicação do motor turbo da Fiat em modelos da Peugeot, por exemplo.

Quanto a Opel, será que teria espaço no mercado brasileiro como marca premium e de performance ? O CEO disse que: "se eu tivesse que escolher logo, emocionalmente falando, traria a minha paixão, que é a Alfa Romeo".

O executivo falou que o "Brasil é um mercado extremamente difícil e precisamos separar sempre a paixão e o business". Filosa admite que Peugeot e Citroen precisam crescer. Isso vai acontecer primeiro, e ele deixou no ar o vácuo para a decisão de Opel por aqui.

Quanto à eletrificação das marcas, os investimentos estão sendo feitos separadamente entre FCA e PSA com resultados importantes na Europa. Em julho, o CEO mundial Carlos Tavares vai explorar bem isso.

Na América do Sul, Antônio Filosa destacou que alguns modelos eletrificados como o Fiat 500e e Jeep Compass híbrido, que já falamos por aqui, estão na pauta. O CEO falou também que o carro elétrico será a paixão do futuro. No Brasil, como Stellantis global, o etanol está completamente aplicado nos planos da empresa.