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Venda de motos cresce 47,7% no primeiro semestre de 2021

Em junho, foram emplacadas 106.717 unidades; resultado só não foi melhor por falta de produtos nas lojas  - Caio Mattos/Divulgação
Em junho, foram emplacadas 106.717 unidades; resultado só não foi melhor por falta de produtos nas lojas Imagem: Caio Mattos/Divulgação

Colunista do UOL

02/07/2021 11h37

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A venda de motocicletas alcançou 517.362 unidades no primeiro semestre de 2021, segundo dados divulgados pela Fenabrave, federação que reúne os distribuidores de veículos do País. O volume representa um crescimento de 47,70% nas vendas de motos, quando comparado ao mesmo período de 2020.

Entretanto, as vendas em junho somaram 106.717 unidades, ou seja, uma leve queda, de 3,34%, na comparação com maio, quando foram emplacadas 110.408 motocicletas. De acordo com o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., o resultado da venda de motos - e do setor de veículos como um todo - só não foi melhor devido à falta de produtos nas concessionárias. "A fila de espera para alguns modelos de motocicletas chega a 40 dias", declarou.

"As fábricas não estão trabalhando com toda a capacidade. A falta de componentes e insumos atinge toda a cadeia produtiva e prejudica a retomada", declarou o executivo.

Previsão de vendas é revista

Em coletiva online, a entidade também apresentou as projeções para o mercado de motocicletas neste ano. De acordo com os distribuidores, a venda de motos deve crescer 16,2% em relação ao ano passado, fechando 2021 com 1.063.810 unidades comercializadas.

O número é menor do que a projeção anterior, divulgada no início do ano. Anteriormente, a Fenabrave projetava a venda de 1.077.058 motos, o que representaria alta de 17,6% na comparação com 2020. De acordo com Assumpção Jr., no caso das motocicletas, anova projeção reflete apenas um acerto estatístico da entidade.

Para o executivo, o mercado de duas rodas continua aquecido em função do crescimento das entregas com motocicletas e também pela procura por um meio de transporte econômico e seguro em tempos de pandemia.