Carros híbridos se dividem em duas classes: convencionais, também conhecidos como paralelos, e plug-in (cujas baterias, maiores, podem ser recarregadas na tomada).
Cada vez mais comum, a hibridização está evoluindo rapidamente. Dentre muitos fabricantes que apostam na tecnologia, os chineses têm se destacado, incluindo a BYD.
A marca apresentou recentemente a quinta geração de seus modelos híbridos, automóveis que se destacam pelo enorme alcance de até 2.100 km.
Comparado às gerações anteriores, a nova tecnologia é capaz de atingir quase o dobro de distância, se as baterias e tanque de combustível estiverem no máximo de capacidade.
Por mais que o ciclo de medição seja no padrão chinês (CLTC), mais otimista do que o do Inmetro, não deixa de ser impressionante.
Batizado originalmente de Dual Mode (daí o DM da sigla), o sistema chegou à quinta geração com os lançamentos dos sedãs BYD Qin L DM-i e BYD Seal 06 DM-i.
O "i" faz menção à inteligência (intelligence). A sigla já era utilizada anteriormente, o que mudou foi o aperfeiçoamento.
Suas baterias têm alcance puramente elétrico entre 80 km e 120 km, acima do normalmente encontrado em híbridos plug-in.
Para termos um parâmetro de comparação da própria BYD, um SUV Song Plus foi lançado por aqui com 51 km de autonomia, número que já foi um pouco estendido, mas nada que chegue ao ponto dos novos modelos.
O conjunto de baterias é do tipo Blade, células que utilizam fosfato de ferro-lítio, mais baratas do que a média, pois utilizam ferro no lugar de materiais raros, exemplo do lítio.
Guilherme Menezes/ UOL Carros
Originalmente, esse tipo de bateria tem densidade energética menor do que as de lítio tradicional, contudo, a BYD afirma que a densidade foi ampliada em 15,9%, resultado que a aproxima da maioria dos rivais.
A média de consumo chega a 34,5 km/l, o que não chega a ser extraordinário no mundo dos híbridos plug-in, mas que ainda representa uma boa marca.
Guilherme Menezes/ UOL Carros
Ainda não se sabe se o cálculo é combinado entre cidade e estrada.