Servidores do Ibama estão em greve desde janeiro, reivindicando melhores salários e condições de trabalho.
Embora não tenham parado totalmente, os funcionários adotaram uma tática de "operação tartaruga", atrasando o processo de emissão de licenças ambientais para importação de veículos.
O atraso na emissão das licenças tem causado um acúmulo de mais de 30 mil veículos nos portos, prejudicando toda a cadeia de importação.
A montadora Fiat tem enfrentado problemas com a importação da picape média Titano, levando a uma queda nas vendas e perda de interesse dos clientes.
A Stellantis, grupo ao qual a Fiat pertence, confirmou o impacto da greve na importação e destacou o risco de cancelamento de pedidos devido à falta de previsão de entrega.
A Nissan também observou mudanças nas operações do Ibama, mas ainda não identificou impactos nos lançamentos planejados.
O Ibama não negou a existência da "operação tartaruga" e está negociando com o governo para atender às demandas dos servidores.
Apesar da greve, os servidores continuam realizando atividades internas, e a presidência do Ibama busca valorizar as carreiras e garantir a continuidade das atividades.
Vinícius Mendonça / Ibama
O órgão está ativamente envolvido em negociações com o governo federal para resolver as demandas dos servidores e normalizar suas operações.
Tanto as montadoras quanto o Ibama estão buscando uma solução para os transtornos causados pela greve, visando minimizar os impactos na importação de veículos.
Para mais informações, acesse UOL Carros.
Ziviani/Getty Images/iStockphoto