Os danos causados pela tragédia de enchentes no Rio Grande do Sul ultrapassam centenas de milhões de reais.
Além de residências e estabelecimentos comerciais, o número de veículos atingidos é difícil de calcular. Segundo estimativa da Bright Consulting, o contingente pode ser superior a 200 mil.
Desses, nem todos contam com cobertura de seguro para acidentes naturais e os respectivos donos não deverão ser indenizados.
Herculano Barreto Filho/UOL
Há dois tipos de categoria de seguro: completo/total e parcial.
O total possui entre suas principais coberturas as seguintes: roubo, furto, colisão, queda de árvores, muros e enchentes e alagamentos.
Herculano Barreto Filho/UOL
As diferenças são mais amplas em relação aos seguros parciais. A seguir, veja como se divide a categoria em três tipos principais.
1 - Tem o seguro que cobre tão somente o roubo e/ou furto. Este não indeniza nem colisão, tampouco enchentes ou alagamentos. Então, quem contrata esse tipo de apólice não receberá a indenização.
2 - Existe o seguro que cobre incêndio e colisão. Se, dentro da cobertura de colisão, inclui alagamento e enchente, cobre. Se a resposta for negativa, ele também não receberá sua indenização.
3 - Tem, ainda, os seguros que cobrem o roubo, furto e colisão, incluindo enchente e alagamento, mas aí a cobertura para esses riscos é somente se houver a perda total do veículo.
As diferenças de preços entre os tipos de apólices podem ser enormes, embora não seja possível cravar com exatidão.
Essa diferença não dá para determinar um valor, porque depende muito de fatores como bônus, tempo de seguro (desconto de renovação) e perfil do cliente.
A despeito de ser uma diferença grande, há casos em que vale a pena passar para uma categoria com cobertura mais abrangente.