Ficou sem bateria?

5 mitos e verdades sobre o carro 'pegar no tranco'

Por Alessandro Reis, do UOL, em São Paulo (SP)

A bateria arriou; e agora?

Na pandemia, o carro parado pode ficar sem carga. Uma alternativa é empurrar o veículo para "pegar no tranco". Erwin Franieck, da SAE Brasil, e Edson Orikassa, da AEA, esclarecem mitos e verdades sobre a prática.
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1 - Carro automático não pega no tranco - Mito

É possível usar o método em carros automáticos. A orientação é a posicionar o seletor em "N" e colocar em "D" ou "2" quando o veículo atingir aproximadamente 20 km/h.
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2- Pegar no tranco pode danificar veículo - Verdade

O risco de danificar o motor e/ou a transmissão é baixo, mas existe. Caso a correia dentada arrebente, as válvulas podem ser danificadas. Evite soltar o pedal de embreagem bruscamente.
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3 - Tranco é mais prejudicial em motor turbo - Mito

Segundo Franieck, isso não procede porque a turbina é acionada por volta das 1.500 rpm, rotação que não é atingida ao empurrar o carro.
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4 - Desconectar a bateria facilita arranque - Verdade

O motor só irá ligar quando a bateria já tiver alguma carga acumulada. Desconectar a bateria libera mais tensão para as velas do motor e o sistema de injeção.
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5 - Motor injetado também pode 'afogar' - Verdade

A cada tentativa frustrada de tranco, o motor recebe combustível que não é queimado, atingindo as velas, impossibilitando a partida até que o líquido evapore. O "afogamento" afeta carros carburados e injetados.
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Publicado em 29 de julho de 2020.