Um vídeo no perfil do Instagram Dub Brasil exibiu uma abordagem da Lei Seca na capital paulista em que uma Volkswagen Parati é "reprovada" no bafômetro.
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Sim, você leu certo, não foi o motorista que causou a luz vermelha de reprovação no bafômetro do tipo passivo, que tem formato de bastão.
UOL Carros procurou a Polícia Rodoviária Federal para saber se isso é mesmo possível.
Por incrível que pareça, essa situação pode acontecer, especialmente em modelos preparados, caso da Parati do vídeo em questão, ou em carros antigos.
Zanone Fraissat/Folhapress
Os vapores que sobem de veículos do tipo são muito mais fortes, seja pela mistura mais rica em combustível ou por escapamentos modificados.
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É algo pouquíssimo provável em automóveis modernos totalmente originais.
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Segundo a assessoria de imprensa da PRF, a presença de álcool no veículo vai influenciar no teste passivo.
Leandro Ferreira/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O funcionamento do aparelho passivo é diferente do bafômetro mais conhecido, aquele em que é necessário soprar para chegar à conclusão.
Ele detecta a presença de álcool no ar por ser bem sensível. É uma forma de triagem para poder saber se o condutor tem a probabilidade de ter ingerido bebida alcoólica ou não.
Após a realização do teste passivo, caso dê positivo, acende a luz vermelha e o condutor é chamado para fazer o teste zero.
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No entanto, neste momento, o condutor assoprará dentro de um cano em que só vai ter a presença de ar. A partir disso, não há como ter qualquer tipo de influência externa.
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No vídeo em questão, o condutor da Parati fez novo teste, no bafômetro tradicional, que deu negativo. Dessa forma, ele foi liberado.
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